RICHARD DAWKINS, MILITANTE ATEU, CRITICA OUTRO ATEU FAMOSO, O FILÓSOFO ALAIN DE BOTTON, POR ESTE LIDERAR CAMPANHA PARA CONSTRUÇÃO DO "PRIMEIRO TEMPLO ATEU DO MUNDO"
O cientista e militante ateu Richard Dawkins (foto, a de cima), 71, criticou o filósofo Alain de Botton (foto), 42, por ter planejado a construção no centro financeiro de Londres do primeiro templo de ateus do mundo. "Os ateus não precisam de templos", disse Dawkins ao jornal britânico The Guardian. “Acho que há coisas melhores para se gastar dinheiro, como a educação secular e a construção de escolas não religiosas que se dediquem ao pensamento cético.”
Para o autor do best-seller “Deus – um delírio”, o edifício de Botton é “quase religioso” e “os ateus não precisam disso para investigar o significado da vida”. O jornal informou que Botton já conseguiu metade do dinheiro para construir o templo, que consistirá de uma torre de 151 metros de altura, representando a idade da Terra. Em seu interior haverá a inscrição de um código binário da sequência do genoma humano.
Se o departamento de obras de Londres aprovar logo o projeto, a construção começará até o final de 2013. O filósofo suíço radicado na Grã-Bretanha tem sido um critico de Dawkins por apregoar “um ateísmo agressivo”. O anúncio da construção do “templo do novo ateísmo” acirrou a rivalidade entre os dois. Botton declarou ao The Guardian que, por causa do Dawkins e de Christopher Hitchens (1949-2011), autor do "Deus não é grande – como a religião envenena tudo”, “o ateísmo se tornou uma força destrutiva”. Para ele, "há muitas pessoas que não acreditam em Deus e nem por isso são agressivas em relação às religiões”.
Fonte: Paulo Lopes
NOTA: Apesar dessas falsas farpas entre os dois, a verdade é que Botton parece querer assumir o lugar do falecido Christopher Hitchens, que juntamente com Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennet era considerado um dos "quatro cavaleiros do apocalipse ateísta". Este empreendimento estúpido e arrogante do filósofo suíço só mostra que os homens são realmente bons... em copiar e deteriorar ainda mais aquilo que tanto condenam. A "moral secular", novo paradigma sócio-religioso para o século XXI, demonstra, através dos seus maiores representantes, que a megalomania humana entroniz0u-se definitivamente no status quo do Ocidente moderno.
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