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domingo, 29 de janeiro de 2012

Nova imagem do contraste coreano

FALAR AO CELULAR NA CORÉIA DO NORTE ATUALMENTE É CONSIDERADO "CRIME DE GUERRA"



Depois da morte do ditador Kim Jong-Il, a vida na Coreia do Norte poderia ficar mais tranquila, menos rígida e controladora. Mas as coisas não foram bem assim – e acontecimentos como os relatados pelo Telegraph só nos deixam ainda mais surpresos com o regime empregado por lá. De acordo com o jornal, quem for pego usando um telefone celular no país será preso – enquanto o ato torna-se “crime de guerra”, o que muito provavelmente deve levar o acusado à morte. A medida faz parte do plano de luto pelo falecimento do ditador, cuja duração é de 100 dias (até o fim de março). Além disso, é um método bastante eficiente para desencorajar e reprimir qualquer cidadão que resolva fazer ligações para fora do país e reclamar sobre o modo de vida local. Para amenizar a situação, o The Next Web divulgou uma estatística interessante: apenas 5% da população tem acesso ao celular – e menos ainda às redes 3G. A internet também é controlada por lá: o país possui um servidor próprio, que hospeda de 1,3 a 5 mil sites.

Enquanto isso, no "terrível país ícone do ´imperialismo yankee´", a Coreia do Sul....
Você está feliz com sua internet de 5 Mbps? Segundo alguns estudos, essa é a velocidade média da internet brasileira. Apesar de ser suficiente para grande parte das atividades que realizamos em frente ao computador, há países que possuem conexões muito mais rápidas do que essa. E qual seria o país com a melhor internet do mundo? A Coreia do Sul. O país ficou em primeiro lugar nos rankings dos últimos três anos, atingindo marcas médias de 2 MB/s em downloads em 2010, o que representa conexões próximas aos 18 Mbps. O pódio era também composto pela Romênia e Bulgária. E para o futuro, a promessa é de muito mais. Isso representa também uma evolução em relação aos anos anteriores.
Em 2009, a Coreia do Sul possuía a média de 14,6 Mbps em suas conexões, o dobro do segundo país mais bem colocado na ocasião (Japão). O mais surpreendente é que os Estados Unidos ocupavam apenas a 18ª colocação, com 3,9 Mbps. No mesmo ano, a média mundial era de 1,7 Mbps.

Os motivos da superioridade
É preciso saber que a Coreia do Sul é um dos países com maior taxa de acesso à internet. Noventa e cinco por cento das casas possuem conexões de banda larga, o que colabora bastante para transformar o país em uma potência nesse ponto. Mas é claro que para chegar à posição de liderança, foi necessária uma série de fatores. Você consegue imaginar quais são os principais motivos que levaram a Coreia do Sul ao primeiro lugar em várias pesquisas relacionadas à velocidade de internet?

Urbanização: facilitando o acesso
O Brasil é um país com grandes cidades, mas ainda existe uma enorme porcentagem do território brasileiro que está longe da urbanização. Centros rurais e áreas sem povoamento tornam a instalação de redes de banda larga muito mais caras do que o normal, o que força as operadoras a instalar transmissores por satélite ou rádio, que não oferecem a mesma qualidade da banda larga comum. Quanto à Coreia do Sul, a conversa é um pouco diferente. A partir da década de 1970, ocorreu a expansão econômica do país, que levou milhares de famílias a abandonar o campo e resultou no crescimento das grandes cidades. No final do ano 2000, a taxa de urbanização do país já beirava os 80%. Isso facilita – e muito – a distribuição do sinal de banda larga. Como a demanda é muito maior (pois existem consumidores para a tecnologia), os custos de instalação acabam sendo cobertos pela adesão da população. Isso também estimula as empresas a continuar investindo, pois é sabido que existe um retorno por parte dos clientes.

Redes móveis
Outra facilidade proposta pela tecnologia sul-coreana é referente à internet móvel.
Por lá, as redes 4G LTE já são uma realidade, mas nem todos os coreanos precisam dela para navegar em seus tablets e smartphones. Há um grande número de hotspots Wi-Fi espalhados pelas cidades, fazendo com que o 4G fique menos congestionado. Segundo dados do Ji-Wire Global Wi-Fi Finder, há mais de 83 mil retransmissores espalhados pelo país. Utilizar a internet pelos hotspots garante mais velocidade e estabilidade para as conexões. As principais operadoras de telefonia do país são responsáveis pela disponibilização do sinal, que garante bons resultados para os clientes.

Apoio do governo
Outro fator de suma importância para a expansão da internet de alta velocidade na Coreia do Sul está nos incentivos do governo. O investimento em tecnologia é um dos maiores no mundo. Em 2007, segundo o
Banco Interamericano de Desenvolvimento, o país injetou 3,7% do PIB em ciência e tecnologia. Você pode até achar que isso é pouco, mas ao compararmos com outros países é possível perceber que os valores são altos. A média da América Latina é de apenas 0,7% e os valores do Brasil chegavam a 1,1% na mesma data.

Não foi por acaso que a Coreia do Sul se transformou em um dos maiores polos tecnológicos do mundo. LG e Samsung são as principais empresas de eletrônicos do país, que ainda abriga diversas montadoras de carros (Hyundai, Daewoo e Kia, por exemplo) e desenvolvedoras de jogos (como a Webzen). A internet banda larga é um reflexo disso tudo. Um país com grandes empresas de tecnologia, demanda por qualidade e investimentos governamentais conseguem elevar os padrões facilmente. Mas se você está achando que isso é o bastante para os coreanos, está muito enganado.

Eles querem mais
Em fevereiro de 2011, o governo sul-coreano anunciou que estava planejando investimentos para ampliar as capacidades da internet do país. O novo projeto seria responsável pela disponibilização de conexões de 1 Gbps para a população – e você não leu errado, nós realmente falamos 1 gigabit por segundo. Isso representaria velocidades dez vezes maiores do que as atuais da própria Coreia do Sul.

Quanto custa para os coreanos?
Para a sorte dos coreanos, lá as conexões mais rápidas não custam o mesmo que custariam por aqui. Em fevereiro do ano passado, o Huffington Post publicou uma notícia que informava as diferenças entre os preços da internet na Coreia do Sul e nos Estados Unidos. Enquanto os americanos pagavam 46 dólares (85 reais) para conexões medianas, os coreanos tinham gastos de 38 dólares (70 reais) mensais para 100 megabits. Com os atuais incentivos fiscais do governo, estima-se que os custos mensais para acesso a internet de banda larga baixem ainda mais. Em projetos de testes para a conexão de 1 Gbps (citada no item anterior), os coreanos pagam apenas 27 dólares (50 reais). Valores muito baixos, se formos analisar a qualidade do serviço.

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Ficou com inveja dos sul-coreanos? Não é para menos. Afinal de contas, as possibilidades garantidas com as conexões de altíssimas velocidades são ilimitadas. Quem é que não gostaria de poder acessar a qualquer arquivo em tempo real? O jeito é torcer para que um dia todos os países contem com o mesmo suporte.


Fonte: Techmundo

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