O cara pode ser o maior gênio que já pisou na Terra: se não souber persistir, desiste facilmente e acaba virando uma promessa não cumprida. Quando se candidatar a uma vaga, mostre que é persistente – e, se for contratado, cumpra, é claro. “Funcionários persistentes não desistem com facilidade e geralmente produzem resultados melhores”, diz o professor de gerenciamento e recursos humanos Timothy Wiedman, da Universidade Doane (EUA).
Prêmios e homenagens são sinal de que seu trabalho foi reconhecido. Uma garantia como essa é muito bem-vinda na hora e tentar uma vaga. “Inclua no currículo prêmios obtidos em trabalhos anteriores ou em associações profissionais”, aconselha Lynne Sarikas, diretora do Centro de Carreira e MBA da Universidade do Noroeste (EUA).
Em essência, o que as empresas querem é gente que saiba entregar resultados. Este é, assim, um termo importante no currículo e na entrevista. “Você precisa mostrar ao entrevistador que é capaz de dar os resultados que eles querem, da forma que eles querem”, diz o coach Ronald Kaufman. “Para isso, se prepare para provar que tem as habilidades que eles procuram, com base na sua experiência”.
A contratação é uma grande aposta. Se quiser ser chamado, mostre que vai causar um impacto positivo na organização. “Quero saber os valores que o candidato trará à organização como ele pode influenciá-la de modo positivo, principalmente em relação a nossa missão, nossas visões e valores”, conta o gerente de recursos humanos Jen Strobel, da empresa Flagger Force.
Essa é uma palavra-chave óbvia, mas que muitos candidatos não usam. Não se trata de parecer arrogante, mas de mostrar que tem capacidade. “Qualquer empregador busca candidatos que podem provar que são capazes de ocupar o cargo”, aponta Alan Guinn, diretor do Guinn Consultancy Group.
Na comunicação, muitas vezes a mensagem se perde no meio de informações desnecessárias e frases mal-construídas. É importante ser capaz de ir direto ao ponto, sem rodeios. “Hoje, a comunicação no trabalho é um campo-minado de emoções, tecnologias e questões legais”, lembra Brennan White, cofundador e diretor de mídias sociais da Pandemic Labs. “A habilidade de cortar a enrolação e fazer o que deve ser feito é indispensável”.
Todo mundo erra, mas nem todo mundo consegue aprender com os próprios erros para não cometê-los novamente. Essa capacidade é um grande diferencial. “É importante mostrar ao entrevistador como falhas no passado se tornaram uma experiência educativa”, aponta o conselheiro de carreira Bruce Hurwitz.
Já ouviu falar que trabalhos são como relacionamentos? Partindo desse pressuposto, a capacidade de se comprometer é fundamental para quem deseja ser contratado (ou casar…). “Com o que você se compromete e como isso pode ajudar a organização?” é uma pergunta que o candidato deve tentar responder durante a entrevista, aconselha a terapeuta Nancy Irwin.
As pessoas são contratadas para exercer funções específicas. Isso não significa que nunca vão precisar realizar tarefas que “não estão no roteiro”. “O ambiente de trabalho muda constantemente”, lembra a coach Andrea Ballard. “Não importa quais as habilidades que você traz hoje; para continuar relevante e bem-sucedido, você precisa saber mudar e se adaptar rapidamente”.
Um funcionário não traz apenas conhecimento, mas soluções para a organização. “Empregadores estão buscando candidatos que sejam solucionadores de problemas, e são atraídos por quem usa uma linguagem baseada em soluções”, garante o consultor de recursos humanos Delmar Johnson. Agora que você tem esse roteiro, ponha a mão na massa e leve os dez pontos-chave em seu currículo e em suas entrevistas.
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