A emissora pública de televisão da Síria informou apenas "Riad Hijab foi demitido das funções de primeiro-ministro”. No entanto, o chefe do observatório, Rami Abdel Rahmane, disse que o primeiro-ministro deixou o país. “Ele (Riad Hijab) fugiu da Síria”. Hijab se uniu à oposição, afirmou um porta-voz na segunda-feira, em uma transmissão na televisão Al Jazeera. "Eu anuncio hoje minha deserção do regime assassino e terrorista e anuncio que me uni ao grupo da revolução da liberdade e dignidade. Eu anuncio que a partir de hoje sou um soldado nesta abençoada revolução", afirmou Hijab em um comunicado lido em seu nome pelo porta-voz.
Há 17 meses, a Síria está sob um clima de guerra. Manifestantes contrários ao governo Assad enfrentam as forças leais ao presidente nas principais cidades do país. A oposição exige a renúncia de Assad, a transição política negociada e o fim das violações aos direitos humanos. A estimativa das organizações não governamentais é que mais de 20 mil pessoas tenham morrido no país. Nos últimos dias, aumentaram as deserções no governo Assad. Diariamente há informações de militares e integrantes do governo que abandonam suas funções e se aliam à oposição.
Fonte: O Dia
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