Enquanto o Irã continua a abusar da paciência ocidental, parece que as potências ocidentais estão chegando ao limite da tolerância. Esta semana, dezenas de diplomatas e autoridades americanas chegaram incansavelmente ao Estado de Israel em uma tentativa de diminuir o fogo que está aos poucos tomando conta das autoridades israelenses. O governo de Israel não quer esperar o Irã "se decidir", pois para o Estado de Israel, o Irã já tomou a decisão estratégica de alcançar a autonomia na fabricação de armamento nuclear.
Ontem, em conversa com os meios de comunicação, o Ministro de Defesa americano, Panetta, que está em visita a Israel, fez duras observações:
"As sanções mais severas impostas ao Irão já estão agora (em vigor). O Irã apoia o regime de Assad, o Hezbollah e outros elementos terroristas. Temos um forte compromisso com a segurança de Israel. A pressão sobre o Irã vai continuar, mas a opção militar está sobre a mesa caso a diplomacia falhe."
Em Israel, apesar da aparente "crise econômica", o que se esconde atrás disso na realidade é uma preparação do país para absorver uma possível crise econômica caso uma guerra sem precedentes venha a ocorrer por causa da teimosia iraniana, afinal, o Estado de Israel não pode correr mais o risco de um novo holocausto por falta de ação, como ocorreu na Alemanha nazista.
Os meios de comunicação já publicaram que os principais e modernos estacionamentos em Tel Aviv e em outras regiões estão sendo preparados para serem utilizados como abrigos anti-aéreos para as massas em caso de bombardeio aéreo. O Estado de Israel já recebeu um subsídio gigante do governo americano para a aquisição de mais sistemas de defesa aéreos, a fim de cobrir todo o território nacional. Enquanto isso, no sul do país, a cerca que separa o país da península do Sinai está sendo concluída às pressas, para garantir a proteção contra a imigração ilegal e contra os atentados de organizações terroristas que se encontram na região.
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