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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Apostasia Prática


Deus é aquele......
....que pergunta: "Por que flertas com o mal?".
.....que esclarece e revela o oculto e o escondido.
.....que rejeita o fiel "morno".
.....que desfaz os paradoxos que nós mesmos criamos!
.....que nos lembra dos dias em que nossas palavras honraram nossos atos, assim como os nossos atos honraram tuas palavras.
.....que não tem o culpado por inocente!
.....que É, a despeito da volatilidade dos homens.
.....que sonda os corações e vê suas reais motivações!

O que é 'apostasia prática'?

Uma coisa é reconhecer seus erros.... outra é, por qualquer motivo que seja, abandonar uma vida inteira para seguir cada aspecto de um 'direcionamento' que, lá no fundo, bem no âmago, sabe-se que não provém em nada de Deus.
Não é de admirar que os dias estejam tão, tão maus. O engodo do maligno ludibria até o mais sensato e sincero dos corações, transformando os homens, destruindo suas essências espirituais, fazendo dos mesmos apenas (quando muito) faladores frívolos, confusos, néscios, perdidos. Não espanta realmente que o 'joio', dado seu volume, tenha sufocado tanto 'trigo'.

Quem quer "ficar sozinho"? Ninguém. Mas o medo faz, daqueles mais propensos a terem ainda mais medo, que suas vidas neguem a Palavra em tudo. Ok, isso sempre aconteceu...então, qual o agravante? Qual é a diferença dos nossos dias? É que nunca se viu o que temos visto nesta escala: bons homens e mulheres deixam-se levar por seus medos, até não poderem mais "voltar". Voltar pra onde? Para o tempo em que seus medos não os impeliam a flertarem com o mal, a estagnarem espiritualmente, o que fez suas almas corroerem-se e rasgarem-se em seu interior por terem sido vencidas e "vendidas" pelo medo.

Em tempos em que a luz brilha com mais intensidade, como nos dias de Cristo e dos apóstolos, as trevas são ardilosamente sutis. Algumas investidas satânicas eram tão bem camufladas, tão profundamente escondidas, tão sagazmente enraizadas e misturadas a certos "atos coerentes", que os próprios apóstolos, em alguns momentos cruciais para a história da então recém criada "Igreja", deixaram-se levar pelas pressões de seus medos e, pela influência externa, apesar do óbvio, não conseguiam enxergar que já estavam trilhando o caminho da apostasia.


Preste atenção neste texto:

"Quando, porém, CEFAS (PEDRO) veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque ERA REPREENSÍVEL. POIS ANTES DE CHEGAREM ALGUNS da parte de Tiago, ele COMIA COM OS GENTIOS; mas quando eles chegaram, SE FOI RETIRANDO e se apartava deles, TEMENDO os que eram da circuncisão. E os outros judeus também DISSIMULARAM COM ELE, de modo que ATÉ BARNABÉ SE DEIXOU LEVAR PELA SUA DISSIMULAÇÃO. Mas, quando vi que NÃO ANDAVAM RETAMENTE conforme a verdade do evangelho, disse a Cefas perante todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus?". Gl. 2:11-14.



O Ap. Paulo exorta o Ap. Pedro.

As perguntas são:

- Pedro, Barnabé e outros judeus tinham uma determinada PRÁTICA, segundo o padrão que entendiam das Escrituras?
- O que os levou ao abandono daquelas práticas?
- A expressão "....ATÉ BARNABÉ SE DEIXOU LEVAR PELA SUA DISSIMULAÇÃO.." tem algo a ver com a gravidade do que houve?
- Não houve um "pecado declarado". Mas a expressão "NÃO ANDAVAM RETAMENTE" mostra que, na verdade, a coisa foi tão grave que Paulo precisou dizer a Pedro (como líder) o que disse, diante dos demais, para que houvesse consciência do erro.

A dissimulação que provoca tal medo é importante ferramenta maligna de erro, pois NINGUÉM DIRÁ QUE ESTÁ COM "MEDO" de perder as "conveniências" que o cercam. O resultado é nada menos que a APOSTASIA PRÁTICA, algo tão ou mais mortal que qualquer outra heresia. Deus nos ajude a vencer todo medo e que JAMAIS deixemo-nos levar, como Barnabé e Pedro nesta ocasião, tornando-nos apóstatas práticos. O Espírito do Senhor Deus, quando habita em nós verdadeiramente, lança fora todo medo.

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