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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ONU admite temor pelo programa nuclear iraniano

AIEA ADMITE, PELA PRIMEIRA VEZ, TEMOR EM RELAÇÃO AO PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ

O vociferante presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU admitiu pela primeira vez, nesta quinta-feira, que as atividades atuais e passadas do programa nuclear do Irã poderiam estar relacionadas ao desenvolvimento de armas nucleares. A informação está em um relatório confidencial ao qual uma correspondente da BBC em Viena, onde fica a sede da AIEA, teve acesso. O relatório, obtido pela jornalista Bethany Bell, também confirma que o Irã começou a enriquecer urânio a níveis mais altos.

Segundo o documento, a agência teria informações “consistentes e confiáveis” sobre as atuvidades nucleares conduzidas pelo Irã e as organizações envolvidas, com detalhes técnicos e cronograma. “Isto levanta preocupações a respeito da possível existência no Irã de atividades secretas, no passado ou atuais, relacionadas ao desenvolvimento de uma carga nuclear para um míssil”, diz o relatório.

Cooperação

O documento afirma que é muito importante que o Irã coopere com os inspetores da AIEA, pois a resistência do país aumenta os temores “a respeito das possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã”. O relatório não deu muitos detalhes, mas também confirmou que o Irã produziu uma pequena quantidade de urânio enriquecido a um nível de 20%.

Até o momento, o país conseguia enriquecer urânio apenas a 3,5% e afirmava que precisava de urânio com um nível de enriquecimento maior para um reator que produziria isótopos nucleares para uso medicinal. Mas, o documento sugeriu que o país conseguiu produzir apenas quantidades muito pequenas atualmente.

De acordo com a correspondente da BBC em Viena Bethany Bell, o relatório confidencial deve intensificar ainda mais a polêmica em torno do programa nuclear iraniano. O governo do Irã nega que está tentando construir uma arma nuclear e insiste que seu programa tem fins exclusivamente pacíficos. Mas os Estados Unidos e outros países estão pressionando por mais sanções da ONU contra o país.

Fonte: BBC

NOTA: "Fins pacíficos"? E o pior é que a retórica vazia conquista seguidores, como os diplomatas brasileiros... Estamos à beira de uma revolução nacional, com consequências nada pacíficas! Que o Senhor Deus tenha misericórdia de nós e guie sua Igreja a ser relevante, verdadeiramente, nesses tempos turvos de caos e incertezas.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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