Há quem pense que o chamado "Argumento Teleológico" da existência de Deus ficou no passado, com o exemplo do relógio, de Paley. O universo mecanicista, completamente previsível e ordenado sob rígidas leis que poderiam ser plenamente concebidas pela ciência e que funcionariam em qualquer lugar do cosmos é uma idéia que, como se sabe, não mais é sustentável. O homem foi "destronado" de seu lugar de proeminência, de acordo com o Darwinismo, e depois foram as "leis da natureza", principalmente após o advento da Mecânica Quântica e das distorções esquisitas da Relatividade Geral. Hoje, sabe-se que, quando se trata do muito grande ou do muito pequeno, as leis convencionais da Física não valem, e é necessária uma outra Física... e assim foi no século XX. Contudo, tem-se observado uma fina e quase imperceptível linha de condução do fio da realidade, desde o micro até o macrocosmo; algo que tem sido negligenciado pelos entusiasmados darwinistas da atualidade. Uma lógica fina que perpassa aspectos cosmológicos (daí as chamadas "constantes antropológicas" da Criação) e bioquímicos, ou seja, por áreas distintas da Criação que apologistas modernos têm tido até uma certa dificuldade em catalogar todo o material que tem dado suporte a especulações teleológicas modernas, o que seria impossível há duzentos ou trezentos anos. O vídeo a seguir é um excerto de um debate em que o dr. Craig participou e no qual ele fala sobre a questão teleológica na ótica atual. Muito bom!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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