AUMENTA A OFENSIVA FRANCESA CONTRA REBELDES ISLÂMICOS NO MALI
Aviões de guerra franceses intensificaram a ofensiva no Mali bombardeando cidades no coração do território rebelde, no norte do país. O ataque mais intenso ocorreu na cidade de Gao, na região nordeste. Mas segundo milícias islâmicas, também houve bombardeios nas cidades de Konna, Douentza e Lere. A intervenção francesa no Mali começou na última sexta-feira. Ela foi deflagrada depois que milícias islâmicas, que controlam o norte do Mali, iniciaram uma ofensiva em direção ao sul. A França afirma que seu objetivo é impedir os rebeldes de controlar todo o país. O premiê francês Laurent Fabius disse no terceiro dia de intervenção que o avanço militar islâmico foi contido.
O Ministério da Defesa francês afirmou que neste domingo que caças Rafale destruíram bases militares, campos de treinamento militar e infraestrutura, entre outros alvos em Gao. A cidade fica a 500 quilômetros a nordeste da linha que separa de fato o norte e o sul do país. Ela é considerada um dos principais bastiões rebeldes. Segundo testemunhas, parte dos milicianos teria abandonado a cidade após o início dos bombardeios. O governo francês disse que os militantes islâmicos sofreram "pesadas baixas". Os aviões de caça têm partido de aeroportos militares na França e retornado para lá após cada ataque. A França recebeu autorização da Argélia para que suas aeronaves sobrevoem "sem limites" seu território em missões de ataque contra o norte do Mali. Segundo o correspondente da BBC na África, Andrew Harding, os bombardeios fazem parte da preparação do terreno para uma ofensiva muito maior, com massiva participação de tropas terrestres. Temendo atentados em represália em seu próprio país, o governo francês determinou reforços em edifícios públicos e sistemas de transporte.
As potências ocidentais acusam as milícias islâmicas de ligação com a rede extremista Al-Qaeda. Em dezembro do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU deliberou pela instituição de uma missão de paz multilateral de capítulo 7 para retomar o norte do país. Ela seria liderada por países africanos, mas começaria somente em setembro de 2013. A retomada do avanço rebelde em direção ao sul culminou com a tomada da cidade de Konna, o principal ponto de ligação entre o norte e o sul do país, na quinta-feira. A reação do presidente francês François Hollande foi ordenar o início da intervenção, com apoio do governo malinês. Entre quinta e sexta-feira, as tropas do governo, apoiadas pelo poderio aéreo francês e forças especiais em terra, conseguiram entrar em Konna e recapturá-la. Segundo o governo na França, a ofensiva não tem data para acabar.
Fonte: BBC
Aviões de guerra franceses intensificaram a ofensiva no Mali bombardeando cidades no coração do território rebelde, no norte do país. O ataque mais intenso ocorreu na cidade de Gao, na região nordeste. Mas segundo milícias islâmicas, também houve bombardeios nas cidades de Konna, Douentza e Lere. A intervenção francesa no Mali começou na última sexta-feira. Ela foi deflagrada depois que milícias islâmicas, que controlam o norte do Mali, iniciaram uma ofensiva em direção ao sul. A França afirma que seu objetivo é impedir os rebeldes de controlar todo o país. O premiê francês Laurent Fabius disse no terceiro dia de intervenção que o avanço militar islâmico foi contido.
O Ministério da Defesa francês afirmou que neste domingo que caças Rafale destruíram bases militares, campos de treinamento militar e infraestrutura, entre outros alvos em Gao. A cidade fica a 500 quilômetros a nordeste da linha que separa de fato o norte e o sul do país. Ela é considerada um dos principais bastiões rebeldes. Segundo testemunhas, parte dos milicianos teria abandonado a cidade após o início dos bombardeios. O governo francês disse que os militantes islâmicos sofreram "pesadas baixas". Os aviões de caça têm partido de aeroportos militares na França e retornado para lá após cada ataque. A França recebeu autorização da Argélia para que suas aeronaves sobrevoem "sem limites" seu território em missões de ataque contra o norte do Mali. Segundo o correspondente da BBC na África, Andrew Harding, os bombardeios fazem parte da preparação do terreno para uma ofensiva muito maior, com massiva participação de tropas terrestres. Temendo atentados em represália em seu próprio país, o governo francês determinou reforços em edifícios públicos e sistemas de transporte.
Campanhas militares
A iniciativa francesa de intervir no Mali pegou a comunidade internacional de surpresa. Colônia da França até 1960, o Mali teve seu governo derrubado em março de 2012 em um golpe de Estado. Milícias islâmicas e tradicionais rebeldes Tuaregs secularistas se uniram e aproveitaram a turbulência política para conquistar todo o norte do país. Sob pressão, os líderes golpistas tentaram algumas vezes passar o governo a civis, mas não conseguiram estabilizar o país. Em agosto, um novo governo de unidade prometeu lançar iniciativas para acabar com a instabilidade na região norte. Combatentes da milícia islâmica "Movimento por Unidade e Jihad" expandiram seu controle na região, tomando cidades estratégicas, como Douentza, em um movimento em direção ao sul. Eles teriam ainda se voltado contra os antigos aliados Tuaregs e arrebatado sua capital Gao.As potências ocidentais acusam as milícias islâmicas de ligação com a rede extremista Al-Qaeda. Em dezembro do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU deliberou pela instituição de uma missão de paz multilateral de capítulo 7 para retomar o norte do país. Ela seria liderada por países africanos, mas começaria somente em setembro de 2013. A retomada do avanço rebelde em direção ao sul culminou com a tomada da cidade de Konna, o principal ponto de ligação entre o norte e o sul do país, na quinta-feira. A reação do presidente francês François Hollande foi ordenar o início da intervenção, com apoio do governo malinês. Entre quinta e sexta-feira, as tropas do governo, apoiadas pelo poderio aéreo francês e forças especiais em terra, conseguiram entrar em Konna e recapturá-la. Segundo o governo na França, a ofensiva não tem data para acabar.
Fonte: BBC
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