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quarta-feira, 12 de março de 2008

Ícone entre os filósofos choca meio acadêmico com seus posicionamentos pró-criacionismo

ACADEMICISMO SE CHOCA COM OS POSICIONAMENTOS DE UM DOS ÍCONES INTELECTUAIS DA FILOSOFIA (ATEÍSTA) ATUAL, MICHAEL RUSE. SUAS CRÍTICAS VOLTAM-SE, PRINCIPALMENTE, CONTRA OUTRO ÍCONE ATUAL DO ATEÍSMO, RICHARD DAWKINS, E SEU LIVRO "DEUS, UM DELÍRIO". É ISTO MESMO: ATEUS x ATEUS, E ASSIM SEGUIMOS NA PÓS-MODERNIDADE


Por Enézio E. de Almeida
Adaptado por Artur Eduardo


"Você pode se perguntar, por que ele está sendo tão cruel com os ateus? É porque o neo-ateísmo fundamentalista é uma religião extremamente perigosa e antropofágica. O ateísmo tem dogmas: Deus não existe, eu odeio Deus, eu odeio os crentes. O Michael Ruse (foto) é darwinista e ateu, e é por isso que eu resolvi municiar os criacionistas com este míssil Exocet publicado na maior revista especializada em História da Ciência.

Ruse, ateu, detona Richard Dawkins, ateu, et caterva, sem dó nem piedade, na sua resenha na "Isis" (revista especializada em História da Ciência), principalmente destacando a ignorância de Dawkins sobre muitos assuntos, mas eu só vou destacar o último parágrafo de sua resenha.

RESENHAS DE LIVRO — ISIS, 98 : 4 (2007) pp. 814-816
Richard Dawkins. The God Delusion. x_ 406
pp., app., index. Boston/New York: Houghton
Mifflin, 2006. $27.

“... Uma preocupação final não pessoal. Uma parte principal do ataque ateísta é que a ciência tem demonstrado que a hipótese Deus é tola. Suponhamos que isso seja verdade — que se você for darwinista, então você não pode ser cristão. Então como que alguém responde ao criacionista que faz objeção ao ensino do darwinismo nas escolas? Se vale para um, vale para o outro. Se teísmo não pode ser ensinado nas escolas (nos Estados Unidos) porque viola a separação da Igreja e o Estado, por que então deve ser permitido o darwinismo? Se o darwinismo leva ao ateísmo, isso também não viola a separação da Igreja e o Estado? No mínimo, Dawkins e companhia deveriam estar mostrando mais responsabilidade. Se eles estiverem certos, então que seja. Eu não desejaria ocultar o fato. Mas vamos enfrentar as conseqüências dos argumentos. Explique para nós em que base alguém pode agora legitimamente ensinar a evolução nas escolas. Eu acho que alguém pode, porque eu não vejo o elo entre o darwinismo e o ateísmo. Aqueles que enxergam tal elo deveriam nos dizer por que o darwinismo pode ser ensinado, ou aceitar que talvez, devido a constituição dos Estados Unidos, os criacionistas estão certos e o darwinismo deveria ser excluído.” [1]

O Michael Ruse uma hora dessas já deve estar sendo “queimado vivo” pelos agentes da KGB da Nomenklatura científica internacional. Vou ousar uma predição aqui: pela estatura acadêmica de Ruse, eles vão tentar por isso em banho Maria, diluir o impacto que isso possa provocar, e somente reagirão e farão alguma coisa se o argumento de Ruse for realmente um tiro nos pés de Darwin: provocar o não ensino da evolução nas escolas públicas americanas.

Nós do movimento do Design Inteligente somos contra isso, porque nós somos a favor de que a teoria geral da evolução seja ensinada honestamente, objetivamente, com os alunos tomando conhecimento das evidências a favor e contra o "fato, Fato, FATO" (grifo nosso) da evolução [eu devo essa ao Michael Ruse]. Stephen Jay Gould disse em 1980 que o neodarwinismo era uma teoria científica morta, mas que permanecia como ortodoxa somente nos livros didáticos.

Hoje, os alunos do ensino médio e superior do mundo inteiro estão sendo violentados na sua cidadania pela supressão intencional de informação fundamental na sua formação educacional. É que essas informações mostram a fragilidade de Darwin no contexto da justificação teórica. O nome disso é desonestidade acadêmica. Com o aval da Nomenklatura científica...".

Fonte: Desafiando a Nomenklatura Científica

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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