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quinta-feira, 24 de abril de 2008

A crise global de alimentos

A CRISE DE ALIMENTOS É GLOBAL. PREOCUPAÇÃO COM ESCASSEZ E SAQUES LEVA PAÍSES A CRIAREM FUNDOS PARA A AGRICULTURA



A ONU confirma que atualmente mais de cem milhões de pessoas passam fome no mundo e que o crescimento no número de pessoas associado ao aquecimento global fará este número aumentar consideravelmente. A Argentina não exporta mais trigo para o Brasil, esse produto nosso país produz só 30% do seu consumo e a produção nacional é de baixa qualidade, a Argentina tomou esta medida para evitar a escassez em seu mercado interno. O Brasil ontem também decidiu não exportar mais arroz como forma de prevenir a falta no mercado interno e estuda ainda proibir a exportação de milho.

Fonte: Sou da Missionária

Crise de alimentos espalha-se pelo mundo
Os líderes da Venezuela, da Bolívia, de Cuba e da Nicarágua anunciaram nesta quarta-feira (23) a criação de um fundo de US$ 100 milhões (cerca de R$ 165 milhões) para combater o impacto da alta mundial nos preços dos alimentos sobre a população pobre da América Latina.A decisão foi anunciada em Caracas, durante reunião da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba), organização que reúne países latino-americanos contrários à Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

O fundo ajudaria a aumentar a produção de lavouras como as de arroz, feijão e trigo. Os representantes desses países também concordaram em criar programas conjuntos para promover o desenvolvimento da agricultura.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse aos outros líderes presentes - os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Nicarágua, Daniel Ortega, além do vice-presidente de Cuba, Carlos Lage - que é preciso criar uma rede de distribuição.

"Para não cairmos nas mãos de intermediários e especuladores, que impedem milhões de pessoas de receber comida", disse o anfitrião. No entanto, não foram divulgados muitos detalhes do programa durante a reunião.

Crise
O alta nos preços dos alimentos vem provocando uma crise mundial. Em diversos países, como Haiti, Indonésia, Camarões e Egito, os aumentos provocaram revoltas populares recentemente.

Segundo os participantes do encontro em Caracas, um dos motivos da alta dos preços seria o aumento na produção de biocombustíveis, incentivado especialmente pelos Estados Unidos. Chávez afirmou que a crise alimentar é "a maior demonstração do fracasso histórico do modelo do capitalismo". (Como se o ele e toda a sua política de petróleo, na Venezuela, que o deixou bilionário, fosse ´socialista´. Observe o ´fruto´, caro leitor: esse tipo de argumentação demagoga é tudo o que o mundo não precisa! Com certeza, este é um dos que não quer ver esta situação resolvida. Especulações e ingerências infundadas como esta apenas pioram a crise, e os que as promovem sabem disso! Grifo nosso).

O presidente da Nicarágua disse que no ano passado o preço do arroz aumentou 70%, e o do trigo, 130%. Segundo Ortega, o impacto social desses aumentos já é sentido ao redor do mundo. "Esta questão é realmente crucial para o futuro dos nossos povos, principalmente para as populações dos países mais pobres", disse Ortega.

África
Na África, ministros de Finanças anunciaram a criação de um fundo semelhante à iniciativa latino-americana, no valor de US$ 500 milhões. Metade desse valor seria usada para reduzir o impacto da alta dos preços dos alimentos, e o restante para aumentar a produção agrícola local.
Na terça-feira (22), a Organização das Nações Unidas (ONU) chamou a atual crise dos alimentos de um "tsunami silencioso" que ameaça arrastar 100 milhões de pessoas no mundo para a fome.

Fonte: G1

NOTA: Oremos, façamos o que podemos e estejamos atentos, em nome de Jesus Cristo.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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