Um livro que questiona a visão convencional de que a Europa tem uma dívida cultural com o Islã está causando polêmica na França. A teoria tradicionalmente defendida por historiadores é de que o Islã agiu como uma ponte cultural, transmitindo as obras clássicas da filosofia grega à Europa medieval por meio das traduções árabes. Mas, em seu livro, o historiador francês Sylvain Gouguenheim, de Lyon, diz que essa visão é mais ideológica do que científica. Um colunista do jornal Le Monde afirmou que o livro é corajoso e mostra que a cultura européia não tem uma dívida significativa com o islamismo.
Mas os críticos afirmam que Gouguenheim criou uma polêmica que serve para legitimizar a polêmica teoria do "confronto das civilizações". O analista de assuntos islâmicos da BBC, Roger Hardy, diz que parece improvável que Gouguenheim tenha sucesso em modificar a visão tradicional. Hardy acrescenta, no entanto, que o debate mostra que, em tempos de tensão política entre o mundo muçulmano e o Ocidente, até mesmo a história se tornou um "campo de batalhas".
Fonte: Le Monde, BBC
NOTA: Sem dúvida, a contribuição intelectual do Islã, em plena Idade Média, foi significativa. Contudo, é errado atribuir todo o início do pensamento filosófico e/ou científico aos Orientais. Hoje, de fato, é difícil saber que cultura teve mais influência sobre a outra. Contudo, no centro disto tudo, está a triste realidade de muitos jovens que, hoje, sequer conhecem a Jesus, mesmo com o advento da Internet, por estarem confinados em países-gheto islâmicos, cujos regimes opressivos são tudo sobre o quê pensam que lhes interessa, e a favor dos quais - isto está imbuido nos seus "programas de controle" - vale a pena até morrer.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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