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sábado, 19 de abril de 2008

Papa se reúne com jovens, nos EUA, e afirma que sua adolescência fora arruinada por "regime funesto" (nazismo)

PAPA DIZ, EM ENCONTRO COM JOVENS NOS EUA, QUE SUA ADOLESCÊNCIA FOI "ARRUINADA POR UM REGIME FUNESTO" (O NAZISMO). DURANTE SUA VISITA ÀQUELE PAÍS, O PAPA VEM RECEBENDO PROTESTOS. ABAIXO, IMAGENS RARAS DO JOVEM RATZINGER NA "JUVENTUDE HITLERISTA"


Adaptado por Artur Eduardo

O papa Bento XVI disse neste sábado, encontro com cerca de 20.000 jovens no seminário de St. Joseph, em Nova York, que sua adolescência foi "arruinada por um regime funesto", em referência ao nazismo. Bento XVI afirmou aos jovens que seus anos de adolescência foram arruinados por "um regime funesto, que pensava que tinha todas as respostas". "Seu influxo cresceu, se infiltrando nas escolas e nos organismos civis, assim como na política e inclusive na religião, antes que pudesse se perceber que era um monstro", disse. O papa tinha naquela época 17 anos, e nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial (1942-1945) foi chamado para os serviços auxiliares antiaéreos do Exército alemão.



Liberdade

Bento XVI disse aos jovens que agora muitos deles podem aproveitar a liberdade que surgiu graças à expansão da democracia e do respeito aos direitos humanos. No entanto, advertiu, que "o poder destruidor permanece. Dizer o contrário será enganar a si mesmo", mas acrescentou que "este jamais triunfará". A cerimônia, que aconteceu na esplanada diante do Seminário de St. Joseph, esteve caracterizada pela espontaneidade e o entusiasmo dos jovens, que não deixaram de cantar e de gritar "viva ao papa" durante todo o ato. O entusiasmo dos jovens contagiou o papa, que chegou a quebrar o protocolo deste tipo de cerimônia para se levantar e beijar cada um dos jovens que discursaram.

Alguns manifestantes protestam contra o Papa, durante encontro com jovens, neste sábado

Oferta
Os jovens ofereceram ao papa vários tipos de pão, milho, arroz, símbolos da "riqueza das culturas e tradições" representadas nos Estados Unidos. Bento XVI também falou dos problemas da juventude, "como o abuso das drogas, a falta de casa e a pobreza, o racismo e a violência, e a degradação que sofrem, principalmente, muitas mulheres". Afirmou que todos estes problemas são produto de "uma atitude mental envenenada, que se manifesta em tratar as pessoas como meros objetos". Além disso, advertiu que o mundo suporta o peso "da avidez consumista e da exploração irresponsável", e os convidou a "rejeitar qualquer tentação de ostentação ou de vaidade, e a viver com caridade, castidade e humildade". A cerimônia concluiu com a Ave Maria de Franz Schubert, interpretada pela cantora americana Kelly Clarkson, de 25 anos.

Ligações perigosas
O jovem Joseph Ratzinger (atual Bento XVI), em uma rara foto, na qual aparece com o fardamento do grupo para-militar "Juventude Hitlerista".

Ratzinger foi considerado um teólogo liberal no Concílio Vaticano II, convocado por João XXIII, em 1962. Após a ascensão dos movimentos esquerditas na Europa, em 1968 o Pe. Ratzinger decidiu assumir posturas mais conservadoras. Depois de um período como professor de Teologia, e arcebispo de Munique (Baviera, Alemanha), foi chamado para dirigir a Congregação para a Doutrina da Fé, que assumiu o lugar do Tribunal do Santo Ofício (a "Santa Inquisição"), desde 1981. Ratzinger disciplinou inúmeros católicos dissidentes, em todo o mundo, na sua maioria intelectuais e professores que discordavam das doutrinas e praxis católicas. Ele ficou no ofício até a morte de João Paulo II.

Em 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu um documento chamado Dominus Iesus, no qual atacava abertamente as demais religiões e dizia que outras igrejas simplesmente não eram "igrejas verdadeiras". A ´linha dura´ do atual papa para com as igrejas protestantes permanece, enquanto há pressões para que voltem negociações com a China comunista (paradas desde a morte de João Paulo II), e com as demais religiões. O acordo com Israel, mesmo que sob parâmetros quase que extritamente comerciais, estreita os laços e abre portas para conversações entre o Estado do Vaticano e a nação de Israel. Ordens extremistas católicas vêm ganhando mais força, como a Opus Dei (Trabalho de Deus), a Ordem dos Jesuítas e, obviamente, a Ordem dos Beneditinos (da qual pertence o papa atual), rica, com inúmeras faculdades e escolas particulares de ensino médio e fundamental espalhadas pelo mundo. (PARA LER ARTIGO SOBRE A PREVISÃO DE RATZINGER DE UM "REINADO CURTO PARA SI" E ESPECULAÇÕES APOCALÍPTICAS FEITAS POR ALGUNS ESTUDIOSOS, CLIQUE AQUI).

Fonte: G1

NOTA: E se..... o nazismo, por exemplo, tivesse ganho? Uma das particularidades de ex-nazistas, sejam eles quem forem, é a mesma retórica no mundo ocidental livre da atualidade: o sistema nazista fora atroz, desumano, violentíssimo, demoníaco etc... Mas, se a história fosse outra, teríamos estes posicionamentos de "tolerância" e "harmonia"? Ratzinger é o que é porque ele mudou mesmo, ao ponto de repudiar o regime funesto [sic], ou está sendo apenas e tão somente conveniente? Talvez nunca saibamos realmente.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

W disse...

Prezado Pastor Artur, só uma correção na informação, o atual papa BEto XVI não pertence a ordem dos beneditinos, ele sempre foi do clero secular, ou seja, do clero diocesano.

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