Mesmo separado do homem por 35 milhões de anos de evolução biológica (sic), o macaco-prego demonstrou em experimentos na Itália possuir uma capacidade demasiado humana: o bicho entendeu o valor simbólico do "dinheiro". Foi a primeira evidência clara de que macacos também conseguem raciocinar com símbolos. (sic)
A equipe de cinco pesquisadores da Itália e dos EUA testou cinco desses pequenos macacos brasileiros com opções de comida e de objetos usados para simbolizá-la, que serviam como uma espécie de "dinheiro" que os animais podiam trocar por um lanche. O ser humano já foi definido como a "espécie simbólica", dizem os autores do estudo, liderado por Elisa Addessi e Elisabetta Visalberghi, do Instituto de Ciências e Tecnologias Cognitivas, de Roma.
A compreensão de símbolos "transformou drasticamente nossos ancestrais hominídeos ao longo da evolução", escreveram os cientistas em artigo na revista "PLoS One" (www.plosone.org). A capacidade culminou numa linguagem complexa que auxilia acumulação e transmissão de cultura entre gerações. O aprendizado de símbolos já foi observado antes em experimentos com chimpanzés, "parentes" mais próximos do ser humano. Mas que isso fosse possível com animais bem mais distantes evolutivamente, como o macaco-prego (nome científico Cebus apella), foi a grande surpresa agora.
Cinco macacos foram testados em gaiolas nas quais tinham a possibilidade de puxar uma entre duas gavetas com comida ou com o "dinheiro" --objetos não-comestíveis, como fichas de pôquer, que as representassem. Os macacos já tinham previamente aprendido a trocar o "dinheiro" por comida; agora o objetivo era testar se isso derivava de um mero condicionamento ou se de fato raciocinavam usando o objeto como símbolo da comida.
Primeiro, os pesquisadores testaram suas preferências entre três tipos de alimentos, ordenados como "A", "B" e "C". A idéia era checar um importante traço do processo de decisão, a chamada "transitividade": se prefiro comer "A" a comer "B", e prefiro "B" a "C", certamente vou preferir "A" em relação a "C". Depois, os macacos eram testados com quantidades diferentes tanto de comida quanto de objetos.
Os resultados mostraram que os macacos-pregos de fato se comportavam de acordo com a transitividade. Fosse com a comida, fosse com o "dinheiro", eles preferiam "A" a "B", "B" a "C" e "A" a "C".
Simbólico e concreto
"É um resultado muito interessante", afirma o pesquisador brasileiro Eduardo Ottoni, do Instituto de Psicologia da USP, comentando o estudo. Ottoni colabora com os italianos em pesquisas de campo com macacos-pregos no Piauí.
"Ainda que com algum viés ou dificuldade, os macacos conseguiram lidar com o problema simbólico de maneira comparável à maneira com que lidaram com o problema concreto --o ranking qualitativo de preferências e a transitividade se mantém", diz Ottoni.
Ou, nas palavras dos autores, "no geral, os resultados sugerem que os macacos-pregos usam mecanismos cognitivos similares quando avaliam opções em ambos os contextos, real e simbólico".
Fonte: Folha On-lineNOTA: Os cientistas evolucionistas são criaturas realmente curiosas.... Sob os auspícios da ciência e da linguagem ´científica´ gostam de alardear quaisquer episódios que pensem corroborar sua crença ao público leigo, mas mantendo uma distância segura do mesmo, para que esta ´parede de separação´ entre o que o povo e si nunca seja sobrepujada. Assim, ficam relativamente tranquilos para terem o atual status de transmissores únicos da ´verdade´inatingível. Esta neologismo dito científico, ´transitividade´, é um jargão usado para identificar padrões de comportamento cuja cognição, se positiva, seja identificada como apta para discernir símbolos, fazer relações etc. Estas séries lógicas ("A" para "B", "B para "C" e "A" para "C") , quando relacionadas nesta ordem, parecem corroborar a idéia de que os macacos podem, de fato, fazer tais relações em suas mentes, o que seria uma pista de similaridade psico-biológica com os seres humanos. Ledo engano. Os mais extraordinários comportamentos no reino animal foram e são registrados, como um vívido lembrete, não de que temos um ancestral comum, mas um Criador comum. Isto é visto em todo o reino animal, desde as bactérias, com seus flagelos com 100.000 rotações por minuto e ´duas marchas´!! Já postei vídeos com cenas curiosíssimas do comportamento das diferentes espécies de animais, inclusive com cenas que se tivessem sido realizadas por chimpanzés ou gorilas teriam sido, com certeza, usadas como "provas incontestáveis de uma ancestralidade comum com os humanos", um "sinal primitivo de inteligência". Bobagens à parte, veja estes curiosos vídeos, com animais que não são treinados.
Em Cristo Jesus,
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