O presidente americano se diz "desapontado" após a recusa de Teerã de aceitar oferta da UE para negociar.
Como parte da viagem de despedida de Bush da Europa, eles se reuniram para coordenar uma estratégia para aumentar a pressão internacional sobre o Irã por causa de seu programa nuclear e também para reforçar a ajuda internacional ao Afeganistão, país afetado pela guerra.
Também neste sábado, o Irã descartou a possibilidade de qualquer suspensão de seu programa de enriquecimento de urânio, depois que o chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana, apresentou uma oferta das potências mundiais de concessão de incentivos econômicos para persuadir o país a pôr fim a essas atividades nucleares.
"Estou desapontado pelo fato de as autoridades iranianas terem rejeitado de imediato essa oferta generosa", disse Bush durante uma entrevista dos dois presidentes à imprensa. Bush afirmou que líderes europeus compreenderam que um Irã com armas nucleares seria um "grande golpe para a paz mundial".
Sarkozy concordou, dizendo: "A obtenção da bomba atômica pelo Irã é inaceitável". Ele pediu um "procedimento de sanções" se Teerã mantiver sua posição desafiadora. Bush e os aliados com os quais se reuniu durante a viagem - sua última à Europa antes de deixar o cargo - têm advertido o Irã quanto à possibilidade de sofrer mais sanções se continuar a desenvolver know-how nuclear que possa ser usado na fabricação de bombas.
O relacionamento pessoal caloroso de Bush e Sarkozy contrasta nitidamente com o frio relacionamento do líder norte-americano com o antecessor francês, Jacques Chirac, um crítico tenaz da invasão do Iraque em 2003. Bush permanece profundamente impopular na França, onde muitos reagiram com indiferença à sua visita.
Fonte: Estadão
NOTA: Um país que, agora, precisa de maiores cuidados da comunidade internacional é o Afeganistão. A população está gozando de uma certa paz e liberdade, contudo os talebãs radicais conntinuam com esporádicos mas intensos ataques. Recentemente, um extremista explodiu uma prisão naquele país, em um muro de uma prisão na qual estavam presos centenas de insurgentes talebãs. Vários fugiram. Chefes tribais, mais ao norte do país, que não estão tendo uma assistência contínua, cedem às imposições dos radicais temendo represálias que levem a dezenas ou centenas de mortes. A coalizão para que se impeça o avanço do terror em sua forma mais explícita não pode perder a motivação necessária. O que aconteceu no Iraque pós-guerra é fruto de incompetência, corrupção e falta de planejamento levando-se em consideração o social. O país parece estar em frangalhos por causa da enxurrada de notícias quanto aos ataques de homens-bomba. Contudo, observe que milhares de empregos têm sido criados, especialmente na polícia e no exército daquele país. Tem-se priorizado a continuidade dos programas educacionais e o primeiro-ministro do Iraque fechou um acordo, recentemente, para uma ajuda internaiconal de incentivo à recuperação da indústria. O ´desastre´da política em relação ao Iraque pós-guerra se dá pelos fatores que mencionei, os quais não estão sendo dirimidos pela administração atual. Contudo, se as pessoas quisessem que os americanos saíssem realmente dali, haveria mobilizações gigantescas em todo o país, pedindo tal coisa. Vemos mais não-iraquianos pedindo a saída dos americanos do que os próprios iraquianos.
Oremos pela paz mundial. Oremos para que não haja mais conflitos naquela região.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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