A violência policial no Brasil será exposta nesta segunda-feira (2) pela Organização das Nações Unidas (ONU) a diplomatas de todo o mundo. Embaixadores, especialistas e ativistas vão se reunir em Genebra para tratar do tema e a ONU pedirá medidas urgentes do governo brasileiro para impedir o que a entidade chama de "verdadeira crise de segurança pública" no país.
O Itamaraty será ainda pressionado a dar uma resposta à situação que, segundo a Anistia Internacional, começa a afetar a credibilidade do país nos fóruns diplomáticos.
O relator da ONU para assassinatos sumários, Phillip Alston, apresentará sua avaliação sobre o Brasil ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e acusará a polícia de envolvimento com grupos criminosos e formação de esquadrões da morte.Entre as medidas sugeridas por Alston, está a reforma do sistema judiciário para poder julgar policiais, além de maiores salários aos policiais para que não caiam em esquemas de corrupção.
"É desconcertante ver que poucos homicídios são condenados", afirmou Alston. Ele ainda sugere uma ampla investigação na atuação das policias, além de monitoramento das prisões e maiores recursos para os ministérios públicos.
Organizações não-governamentais (ONGs), como a Conectas, Gajop e Justiça Global, enviaram à ONU e aos governos uma carta na semana passada alertando que o Brasil até agora não implementou as recomendações da entidade."As organizações destacam que os casos de execuções sumárias pela polícia se agravaram em 2008", informou a carta das entidades. A ONU alerta que entre 45 mil e 50 mil pessoas são vítimas de homicídios no Brasil por ano e as táticas da polícia e do governo não estão dando resultados.
Fontes: G1, Correio do Brasil
NOTA: Sabe por quê isto precisa ser denunciado? Porque precisamos, todos, nos mobilizar de uma maneira ou de outra contra esta ´mancha´ terrível que corrói a sociedade chamada corrupção! É com o apelo popular, a informação, o repúdio manifesto aos ataques à já combalida sociedade que poderemos refrear um pouco o mal.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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