Pesquisar no blog

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pressão sobre os provedores de internet, nos EUA, quanto à pornografia infantil

PROVEDORES DE INTERNET DOS EUA IRÃO BLOQUEAR PORNOGRAFIA INFANTIL.... SE NÃO, SERÃO PROCESSADOS!!!



Três dos principais provedores de internet nos Estados Unidos fecharam, nesta terça-feira, um acordo para bloquear o acesso a websites que contenham imagens de pornografia infantil.

O acordo foi negociado pelo procurador-geral de Nova York, Andrew Cuomo, com as empresas Verizon, Sprint e Time Warner Cable e estabelece que as servidoras irão bloquear o acesso a grupos de discussão, fóruns e websites que hospedem imagens de abuso sexual com crianças.

Além do bloqueio, as provedoras irão contribuir com mais de U$1 milhão (R$1,64 mi) em fundos para combater a difusão e remover sites com esse tipo de conteúdo. Apesar de ter sido fechado em Nova York, o acordo irá abranger todo o território norte-americano.

Negociação
A iniciativa de Cuomo representa uma nova forma de tentar combater a pornografia infantil na internet. Tentativas anteriores haviam sido frustradas pois encontraram muita resistência por parte dos provedores de internet. As empresas argumentavam que não poderiam ser consideradas responsáveis pela forma que os indivíduos se comunicam no espaço virtual. Por essa razão, as agências reguladoras passaram a se concentrar nos produtores das imagens de abuso sexual infantil, e não nos servidores.

A equipe do procurador-geral passou oito meses investigando grupos de discussão e websites que hospedavam esse tipo de conteúdo antes de fechar o acordo. Os agentes de Cuomo se passaram por clientes e assinantes das empresas provedoras e reclamaram da proliferação das imagens de pornografia infantil - um fato que iria contra o acordo firmado entre os servidores e seus clientes de que a empresa estaria desencorajando esse tipo de conteúdo.

O procurador, por sua vez, ameaçou processar as empresas por fraude e prática comercial enganosa. Para evitar as acusações, as empresas concordaram em bloquear o acesso aos sites com imagens de pornografia infantil. Segundo Cuomo, ele irá continuar as negociações com outros provedores para fechar acordos como esse.


NOTA: Nâo temos nos dado conta, na maioria das vezes, da dimensão do problema, caro leitor. A pornografia infantil crassa pela Web, e observe: os provedores de acesso à internet americanos, que estão entre os maiores do mundo e são sabedores das más utilizações de sua infra-estrutura, apenas alegavam "não terem nada a ver" com o que faziam seus usuários!!.... Isto é de uma insensatez e demência incomensuráveis!!! Se podem coibir aquela que é uma das piores práticas realizadas pelo ser humano, por que não fazê-lo? Por que isto iria resultar em "prejuízos" de algumas centenas ou mihares de dólares? Bem, agora não somente proibirão esta abominável prática em seus servidores, como criarão um fundo milionário para o comabate da mesma. Parabéns ao procurador-geral de Nova York!

Veja quem são os principais alvos daqueles que gostam de pornografia infantil, na Web:

Um estudo realizado nos Estados Unidos sobre a dinâmica dos abusos sexuais na internet sugere que o principal alvo dos agressores são os adolescentes.

Publicado na edição desta semana da revista científica American Psychologist, o estudo indica que, ao contrário do que se pensava, a maioria dos criminosos não se passa por crianças tentando marcar encontros nem faz uso da força nas relações sexuais.

Segundo a pesquisa, os agressores se dirigem aos adolescentes e tentam criar laços com as vítimas até conquistar a confiança dos jovens e induzi-los a ter relações. Desta forma, os adolescentes acabam vendo as relações como um "romance ou uma aventura sexual".

Os adolescentes mais vulneráveis, de acordo com o estudo, seriam aqueles que têm problemas familiares ou tendência a se arriscar dentro e fora da internet, além dos jovens com histórico de abuso sexual ou físico.

Dinâmica
O estudo foi feito com base em três pesquisas - duas envolveram entrevistas por telefone com três mil usuários da internet com idade entre 10 e 17 anos em 2000 e 2005 e na outra foram entrevistados 612 policiais americanos.

"Para prevenir este tipo de infração, precisamos de informações mais precisas sobre a dinâmica que envolve estes crimes", disse Janis Wolak, que liderou o estudo. Os resultados da pesquisa demonstram que o uso de sites de relacionamento como Facebook e MySpace não aumenta o risco de se tornar uma vítima.

Também segundo a pesquisa, as interações online de maior risco seriam aquelas em que os adolescentes conversam sobre sexo com desconhecidos. "Na maioria dos casos de abuso sexual, os criminosos usam mensagens instantâneas, e-mails e chats para desenvolver uma relação íntima com as vítimas. Normalmente, as vítimas sabem que estão conversando com adultos", afirmou Wolak. Ele acha que é preciso que educar os jovens, mostrando a eles as desvantagens de manter relações românticas com adultos.

Fonte: BBC

NOTA: Atenção, pais...

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Nenhum comentário:

Ofertas Exclusivas!!!!