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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Troca de prioridades governamentais

"NÃO PODEMOS FICAR COM A MESMA SOCIEDADE QUE NOS AGRIDE, QUE NOS VIOLENTA, QUE É A SOCIEDADE QUE TAMBÉM NOS LEVA PARA A CAMA", DISSE UMA REPRESENTANTE DO MOVIMENTO ´GLBT´, NA CONFERÊNCIA NACIONAL CONVOCADA PELO PRESIDENTE LULA PARA TRATAR DAS REINVIDICAÇÕES GAYS



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta noite (5) o fim do preconceito contra homossexuais e afirmou que a permanência da discriminação sexual "talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano". O presidente, que participou da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) disse que o Brasil precisa de "um momento de reparação".

"Não precisamos querer que ninguém seja igual", afirmou o presidente, pedindo para que todos os preconceituosos "arejem a cabeça e despoluam-na". "Se não for assim, faremos apenas uma meia democracia, uma democracia do 'na hora que eu quero, quando eu preciso'", afirmou.

Acompanhado de pelo menos seis ministros, o presidente Lula lembrou que os homossexuais estão conseguindo, pela primeira vez, "quebrar a casca do ovo, gritar para o Brasil que existem". "Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com o próprio corpo?", questionou o presidente, que discursou diante de um púlpito coberto com a bandeira gay.

A Conferência GLBT é a 50ª conferência realizada pelo governo Lula desde 2003 e foi convocada com o decreto presidencial de novembro do ano passado.

Bandeira gay
Durante a conferência, o presidente Lula foi presenteado com uma miniatura da bandeira do arco-íris, que simboliza o movimento gay, e bonés em favor da causa.

Ao longo da cerimônia, o presidente ouviu reivindicações de representantes do movimento GLTB e ouviu o dirigente Toni Reis apresentar propostas de criação de um estatuto para os homossexuais, propostas de criminalização da homofobia e de aprovação de união civil de pessoas do mesmo sexo. "Ninguém quer destruir a família de ninguém. Queremos construir a nossa. Não podemos voltar ao obscurantismo", disse Reis.

"Não podemos ficar com a mesma sociedade que nos agride, que nos violenta, que é a sociedade que também nos leva para a cama", declarou a representante do movimento GLTB, Fernanda Benzenutti.

Fonte: Terra

NOTA: Algumas considerações pertinentes: Por que não ouvimos falar em alguma conferência, paga com dinheiro público, para famílias de pessoas que foram abusadas sexualmente, por exemplo? Para famílias de jovens que morrem ou são agredidos por pedófilos (que, como está mais do que comprovado, são na sua maioria homossexuais de mentes perturbadas - vide os dados da CPI da Pedofilia!!!!)? Por que não se fazem fóruns e são convocadas conferências, financiadas pelo governo federal, para se falar sobre o avanço extraordinário da violência, e para que pais de todo o país, juntamente com outras autoridades, inclusive religiosas como pastores e padres que estão à frente de comunidades, fazendo um trabalho social ´de perto´, exponham o que pensam sobre os planos de prevenção dos governos sobre o insistente e terrível problema das drogas?? Por que taxar a discriminação sexual como a doença mais perversa impregnada na mente de um ser humano (um claro e alusivo recado demagogo aos religiosos, para que os mesmos não omitam suas opiniões sobre uma prática que, à luz da Bíblia por exemplo, é considerada pecaminosa)? É claro que é um ´recado´, pois se não se aceita tal prática no meio cristão, toda a tentativa de desvelarmo-nos da mesma será ´entendida´ e ´considerada´ como discriminatória. Este é um sinal do famoso pragmatismo político com que muitos têm tentado construir sua retórica em meio a uma sociedade que só sabe valorizar resultados, e mesmo assim imediatos. Por causa de um aparente momento de bonança econômica vemos nosso presidente fazendo ingerências em áreas que não lhe dizem respeito, pois a discriminação é algo ruim, mas não se pode haver dois pesos e duas medidas: quando se começa a perseguir um grupo específico por causa de suas posições, posições essas que não violam o estado de direito nem ofendem a moral pública, há uma discriminação sim, mas por parte dos perseguidores. É exatamente como se engendra este governo, traindo as lideranças cristãs com quem ele fez alianças no passado para se eleger e reeleger. Esta vergonhosa troca de prioridades do governo, que conclama (veja bem, conclama) uma conferência nacional para tratar da ´causa gay´ e do "horror" da discriminação sexual no Brasil (sinceramente, não vejo que "horror" é este... neste país que tem o (triste) recorde de ter ´a maior parada gay do mundo´), em detrimento de outros problemas sociais muito mais prementes e relevantes à sociedade. Se está tão preocupado com a causa gay, o governo do nosso presidente deveria propor uma discussão (já que gosta tanto de se envolver em questões internacionais, como um pseudo líder da América Latina) para ver o quê está acontecendo em regimes islâmicos, como os da Arábia, Irã, de Gâmbia, Argélia, Marrocos e Paquistão. Ali sim há uma supressão real do homossexualismo. Mas nesta ´praia´ chamada Brasil? Ora, faça-me o favor... Não é de admirar, caro leitor, que estejamos (desde há muito) sempre com esta sensação de que caminhamos de mal a pior.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Maya Felix disse...

Também estou indignada com essa farsa montada pelo governo Lula. Em meu blog escrevi um artigo acerca do assnto, com outra abordagem, a da "saúde". Isso tudo é extremanente oportunista, tem fins eleitoreiros e é lamentável. Vou adicionar seu blog na lista do Blog da Maya.

Um abraço,

Maya

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