Por Gerson Farias
Adaptado por Artur Eduardo
“Essas saídas desses machos com mulheres centauros urbanos não deveria ser motivo de tanto reboliço, porque pelo gênero existe uma adequação com o desejo e o visual. O que implicaria isso para o Fenômeno? Dois pontos de vista. Um é da classe média escrotinha, que acha um absurdo o vacilo e critica o moço. Mas junto ao povão não oferece risco, porque o macho popular é um comedor. Ele traça até uma vassoura de saia, quanto mais travestis gostosas, peitudas, popozudas, cabeludinhas e perfumadas.”
O trecho acima foi extraído, em sic completo, do website do GGB, Grupo Gay da Bahia, página do parceiro de Luis Mott, Marcelo Cerqueira. O texto pode ser acessado em http://www.ggb.org.br/marcerqueira.html.
O conteúdo e o estilo são visivelmente pessoais e do mais baixo nível literário imaginável, longe de quaisquer preocupações de cunho acadêmico, a despeito de tentativas dos autores e responsáveis pelo website em misturar academia e militância, de forma à primeira legitimar a última.
Outro texto de mesma cepa é um comentário sobre matéria da revista G Magazine sobre o jogador Alexandre Gaúcho, que pode ser consultado na íntegra em http://www.ggb.org.br/alexandre_gaucho.html :
“Com um sorriso fácil e um quê de malícia, quando ele baixa seus olhos verdes na gente é de enlouquecer! Alexandre é um homem com cheiro bom de homem.”
Também não se pode dizer que aí há ensino ou pesquisa, mas sim opinião pessoal e sexismo explícitos.
Se o leitor precisar de mais exemplos, há também uma seção denominada "garotos do meu orkut", em http://www.ggb.org.br/Garotos do meu Orkut LUCAS MAHORI.html
Conteúdo dessa categoria é "encontrável" na Internet de forma ampla, não sendo novidade há muito tempo. O problema é entender o porquê de tal tipo de material ser mantido pela rede de computadores da Universidade Federal da Bahia, participante da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), como atestam os registros públicos abaixo:
https://registro.br/cgi-bin/whois/?c&qr=ggb.org.br
As linhas em vermelho acima indicam que o domínio ggb.org.br possui como servidor de nome de domínio duas máquinas da rede da UFBA. Quando o internauta digita http://www.ggb.org.br , são elas que indicam para onde mandar a requisição do internauta, ou seja, para onde ele será direcionado. E, nesse caso, irá para a máquina listada logo abaixo.
Com uma pesquisa simples a partir de um site de trace, por exemplo http://visualiptrace.visualware.com/ vemos que o servidor que hospeda o website (o último da tabela) é um servidor da UFBA, de nome piata.ufba.br. Vários outros programas podem ser utilizados para essa tarefa, ficando a gosto do leitor. A titulo explicativo, como foi utilizado o serviço acima, a rota partiu de Washington. Caso o leitor faça o traçado a partir de sua casa, o início seria seu computador e o destino seria o mesmo, o servidor piata.ufba.br.
Em resumo: como se não bastasse, a manutenção do website do GGB também é paga pelo contribuinte brasileiro, aprove ele ou não a política homossexual daquele grupo.
É o Grupo Gay da Bahia um departamento da UFBA? É uma cadeira da Universidade? É um órgão do governo? A hospedagem é um favor que a Universidade presta ao GGB? A participação do “decano” do movimento gay baiano em projetos do atual governo é suficiente para que utilize a estrutura do Estado em benefício de sua causa?
Fonte: Mídia Sem Máscara
NOTA: Se tudo isto for verdade cabe um maior apelo popular à uma investigação rigorosa do porquê de um servidor de uma universidade federal estar sediando, com toda a probabilidade gerenciando também, um web site de um grupo do movimento GLBT. É lamentável observarmos um desvirtuamento sem precedentes e um atestado de que, no Brasil, os processos, dos mais simples aos mais complexos são geridos de qualquer maneira. Quem é o responsável por este servidor? Há algum tipo de peculato? Ficaria comprovado, numa investigação mais minuciosa, o uso da máquina pública para crimes como o atentado violento ao pudor? Há transferência de algum material pornográfico em máquinas do governo, nas salas da UFBA? É necessário que isto seja investigado pois, acima de qualquer questão ideológica, vemos neste episódio, se confirmada toda a sua veracidade, um exemplo irrefutável de que há uma tentativa, nem sempre às claras, de se legitimar movimentos minoritários em detrimento daquilo que pensa a maioria. E, com certeza, a maioria do povo brasileiro desaprova qualquer tipo de uso ilícito de sua máquina pública para fins privados. Se for verdade, urge uma punição imediata aos responsáveis.
Em Cristo Jesus,Pr. Artur Eduardo
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