O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazistas para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazônia brasileira. A área seria "perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana", disse o autor da idéia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, em uma carta ao então todo-poderoso general nazista Heinrich Himmler.
Influência
Os nazistas chegaram a se interessar pelo plano mirabolante, já que segundo Schulz-Kampfhenkel "uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região". "Se trata de um dos capítulos mais estranhos da era nazista", diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.
A obra foi publicada na Alemanha este ano e está tendo bastante repercussão depois que a revista Der Spiegel pôs trechos do livro em seu portal de história na internet, einestages.de, nesta semana. Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazistas tinham outros projetos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marionete dos nazistas.
Submarinos alemães usaram a Guiana Francesa como base para atacar navios que trafegavam na região, diz Glüsing. O diretor do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o alemão Christoph Jaster, organizou uma expedição três anos atrás para localizar pistas das expedições nazistas. Em seu livro, Jens Glüsing diz que "tudo que ele encontrou foi o túmulo de um colega de Schulz-Kampfhenkel." A cruz de madeira no meio da floresta ilustra a capa do livro.
Fonte: Estadão
NOTA: De fato, Hitler tinha planos para todo o globo. Sabia que os EUA seriam uma ameaça e, após a entrada dos EUA na guerra, em 1941, ataques sucessivos de ambos os lados ocorreram nas águas do Atlântico. O expansionismo tirânico de Hitler não conhecia limites, e foi necessária uma guerra mundial para poder pará-lo.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Um comentário:
De fato, até hoje existe a cruz de madeira "acapú" no local onde foram enterrados alguns integrantes daquela expedição nazista à região do Rio Jari (afluente da margem esquerda do Rio Amazonas e linha divisória dos Estados ao Amapá e Pará), vítimas de febre amarela e malária. O local está situado há cerca de 20 minutos de "voadeira" (barco de alumínio com motor de popa), à montante das cidades fronteiriças de Laranjal do Jarí (AP) e/ou Monte Dourado (PA) e próximo da comunidade denominada "Padaria".
É um local interessante e pouco se sabe da real natureza daquela expedição.
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