O presidente da Beaufort, Eric Kampmann, disse que a empresa sentiu que "era melhor para todos (...) sair de uma conversa sobre terroristas e editoras temerosas e iniciar uma sobre os méritos do livro em si". Três homens foram presos na Grã-Bretanha no mês passado por tentar provocar um incêndio no escritório da editora Gibson Square Books, que anunciou planos de lançar o livro no país.
Uma outra editora, a Randon House, desistiu de publicar a obra em meio a temores de que ele poderia incitar atos de violência no país também.
"A'isha"
The Jewel of Medina conta a vida de A'isha, que é geralmente considerada a esposa favorita de Maomé, desde o noivado dela, aos seis anos de idade, até a morte do profeta. A autora disse que nunca visitou o Oriente Médio, mas passou anos estudando história árabe. Ela disse que sua novela é uma síntese de tudo que aprendeu.
"Eles tiveram uma grande história de amor", disse Sherry Jones sobre Maomé e A'isha. A autora acabou de terminar uma seqüência do livro sobre a vida adulta da protagonista. Um dos críticos do livro é a acadêmica Denise Spellberg, professora de História e Estudos do Oriente Médio, que disse que a obra é uma representação errônea e desrespeitosa da história.
Spellberg escreveu no jornal americano Wall Street Journal: "Eu usei meu conhecimento de estudiosa para avaliar o romance. Foi na mesma capacidade profissional que eu senti que era meu dever alertar a imprensa do potencial do romance de provocar irritação entre alguns muçulmanos".
"Há um longo retrospecto de polêmicas antiislâmicas, em que sexo e violência são usados atacar o profeta e sua fé. Este romance segue um caminho trilhado com freqüência, um seguido inicialmente em escrituras cristãs medievais.". Em 2006, ocorreram distúrbios em vários países muçulmanos por causa de charges com o profeta Maomé publicadas em um jornal dinamarquês.
Sherry Jones disse que não sabe se a sua editora levará adiante a publicação do livro na Grã-Bretanha.
NOTA: É interessante como eruditos ocidentais se apressam em condenar qualquer fato ´constrangedor´ sobre o Islã. Revelando uma repugnância estapafúrdia, a sra. Spellberg, que prontamente falou da obra intitulando-a de ´desrespeitosa´, comete o anacrônico erro de afirmar que o livro ´segue um longo retrospecto de polêmicas antiislâmicas´. É como se não se pudesse falar coisa alguma inconveniente ao islamismo, sob a responsabilidade de se ver associado a cruzados medievais. Estas polêmicas antiislâmicas, como propoõe a professora, se deu no período das Cruzadas e é até hoje usado, maliciosamente, para se manter aberta a ferida entre cristãos e muçulmanos. Não vejo acadêmicos posicionando-se com o mesmo fervor quando o assunto é emporcalhar preceitos bíblico-cristãos. Com o Cristianismo, pode-se tudo. Com o Islamismo, nada. O que se quer ´justificar´ é o injustificável: Num momento em que o Ocidente se vê encurralado pela própria prostituição que ajudou a cultivar (observe, ´cultivar´, de onde vem a palavra ´cultura´ - lat. colere), afirmar o fato histórico de Maomé tendo casado com uma menina de 6 anos, parece ser desconfortável demais.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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