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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Japoneses criam andróides que impressionam pelo realismo

NA ´FEBRE´ POR ANDRÓIDES, JAPONESES IMPRESSIONAM COM A CRIAÇÃO DE MODELOS REALISTAS . ALGUNS AFIRMAM QUE ESTES SÃO OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA COGNIÇÃO ARTIFICIAL. SERÁ?




Cientistas da Universidade de Osaka, no Japão, apresentaram na última semana um modelo de robô feito à semelhança de uma menina de 5 anos, filha de um dos integrantes da equipe de desenvolvimento.

Batizado de Repliee R-1, o andróide foi construído a partir de modelos desenvolvidos na universidade desde 2003. A nova versão tem 50 sensores diferentes, capazes de reconhecer variáveis do ambiente e instruções dadas por humanos, via voz ou tato. O R-1 tem uma "pele" falsa feita de silicone especial, mais próximo da textura da pele humana real.

Você achou "Repliee R-1" interessante? Veja uma versão de sua ´mãe´, apresentada em uma apresentação feita em 2007, na Universidade de Osaka, Japão:


Ao que tudo indica, épocas como as que vemos em filmes tais quais "Blade Runner - O caçador de andróides", "Alien, o 8º passageiro", "Eu, robô" e "Inteligência Artificial" podem estar mais próximas do que imaginávamos. Contudo, nunca podemos esquecer de que é impossível que se crie cognição a partir da não-vida. Isto que estamos vendo não pode, em absoluto, assemelhar-se à vida, mesmo quando ouvimos os acalorados apelos dos mais entusiastas pela tecnologia de inteligência artificial. Nome bonitos, como "redes neurais" não devem ser confundidos com êxitos em tentativas de se criar consciência em laboratório. A precisão matemática que protótipos de sistemas ditos ´pensantes´ podem ter são assombrosas. Algoritmos muito complexos são criados por equipes de engenheiros de sistemas na tentativa de se imitar o "padrão" do pensamento humano com algumas conquistas que podem, efetivamente, enganar até os seus próprios criadores. Contudo, apesar de tais avanços, a abstração do raciocínio (psiquê) é algo inerente e exclusivo da vida inteligente, pois não há como criar padrões de abstração peculiares à mente humana, como o ´querer´, o ´humor´ e inter-relacionamentos dos sentimentos (subjetivismo) do homem.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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