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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vaticano cada vez mais influente

ESTADO DO VATICANO É ACEITO NA ´INTERPOL´ E APROXIMA-SE DE IGREJA ORTODOXA RUSSA, CONSOLIDANDO O AUMENTO DE SUA INFLUÊNCIA




Segundo o portal Terra, o Vaticano foi admitido hoje por unanimidade na Interpol durante a 77ª Assembléia Geral dessa organização internacional, que começou nesta terça-feira em São Petersburgo. A cooperação do Estado vaticano com a Interpol estará a cargo da Gendarmaria e da Guarda Suíça, disse o representante da Santa Sé ao discursar aos delegados do fórum na Rússia, informou a agência local Interfax. A Gendarmaria vaticana, o corpo militar que realiza os trabalhos da Polícia e de segurança no Estado do Vaticano, poderá trocar informação com o resto dos policiais e atualizar seus conhecimentos sobre procedimentos operacionais para combater o crime. “É possível que nossa participação pareça simbólica para alguns, mas desejamos realmente tirar proveito de nossa cooperação”, indicou o representante do papa Bento XVI.

Do site Zenit (católico):
“Ontem o Papa Bento XVI escreveu pessoalmente uma mensagem ao Patriarca de Moscou, Aléxis II, na qual lhe expõe a importância de ‘apressar o caminho rumo à unidade plena de todos os discípulos de Cristo’. Esse testemunho de reconciliação, assegura o Papa, é cada vez mais necessário ‘em nossos tempos, marcados tão freqüentemente pelo conflito e pela dor’, para que ‘a alegre mensagem da salvação se estenda a toda a humanidade’. (...) A carta foi entregue a Sua Santidade Aléxis II pelo arcebispo de Nápoles, cardeal Crescenzio Sepe, em visita oficial a Moscou por convite do próprio patriarca e do Metropolita Kirill. O purpurado entregou a carta junto com uma relíquia de São Genaro, durante uma audiência no Kremlin, que durou mais de uma hora, em 2 de outubro passado. (...) Por outro lado, o prelado sublinhou que o ecumenismo é cada vez mais ‘uma exigência da sociedade contemporânea’. (...) Essa visita pretende, portanto, “confirmar que o Quirinale e o Vaticano não são colinas que se ignoram ou se enfrentam rancorosamente; são lugares que simbolizam o respeito mútuo da soberania do Estado e da Igreja, prontos para cooperar para promover e servir o bem integral da pessoa humana e o pacífico desenvolvimento da convivência social”. Tudo isso é uma realidade positiva, verificável quase cotidianamente em diversos níveis, e que também outros Estados podem observar para extrair ensinamentos úteis. O papa expressou o desejo de que a contribuição da comunidade católica seja acolhida por todos com o mesmo espírito de disponibilidade com o qual é oferecida.

Fonte: Criacionismo

NOTA: Observe que, inevitavelmente, as religiões tendem a ´globalizar-se´, pois se observa o exercício religioso como algo inerente à atividade humana. Se tudo o mais tornou-se globalizado, por que não a religião? Assim, todas as formas de controle tornar-se-ão muito mais eficazes. À unidade entre as religiões dá-se o nome de ´ecumenismo´. Este pluralismo atual, contudo, fere princípios básicos dos dogmas de fé, pois em última análise partilha-se de tudo, tudo é comum. Admitir-se-á, sem dúvida, a crença de que a idéia de Deus ou da divindade é universal, e a divindade não será portanto o "fim", mas a própria adoração. A religião será um fim em si mesma. Esta é a inexorável tendência do ecumenismo, não se iluda, caro leitor. Não estou apologizando o distanciamento irracional das religiões, perpetrado às últimas consequências pelos extremistas. Não se trata disto. Trata-se de sermos coerentes e admitirmos que não podemos usar a lógica para assassiná-la! Não há lógica dogmática no ecumenismo. A adoração e a religião não podem ser um fim em si. O objeto de culto o é. Se nosso objeto de culto é Deus, e para tal admitimos os preceitos de sua Palavra, como poderemos partilhar as concepções dogmáticas que, inclusive, são antagônicas às nossas? Isto é o mesmo que dizer: "Qualquer tipo de intolerância não será tolerada!". Ora, não há coerência nesta frase, pois ela mesma está sendo intolerante. Quando o ecumenismo passar de possibilidade para "necessidade" os que se puserem contra serão os "inimigos da unidade", e assim, paradoxalmente nós mesmos (os cristãos) poderemos nos tornar ´os agentes´ da crise da qual tanto anunciamos. Este, talvez, seja o inevitável fim da ortodoxia.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Anônimo disse...

"Quando o ecumenismo passar de possibilidade para "necessidade" os que se puserem contra serão os "inimigos da unidade", e assim, paradoxalmente nós mesmos (os cristãos) poderemos nos tornar ´os agentes´ da crise da qual tanto anunciamos".

Essa é a preocupação, se isso realmente for para frente (que não duvido que vá), lembrará muito o cumprimento das profecias apocalípticas.

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