Ataques de insurgentes mataram pelo menos 27 pessoas que viajavam em três ônibus na província de Kandahar, no sul do Afeganistão. Um porta-voz do Talebã disse que todos os mortos eram soldados afegãos, mas representantes do governo afirmaram tratar-se de civis. Segundo agências de notícias, o número de mortos pode chegar a até 31 pessoas.
Os ataques teriam acontecido na quinta-feira, mas os corpos foram descobertos neste domingo, espalhados por uma vasta área. Vários dos homens foram decapitados depois do atentado na localidade de Maiwand, segundo autoridades militares e testemunhas.
O porta-voz do Talebã afirmou que militantes abordaram os ônibus que viajavam pela principal rodovia da região, identificaram os soldados a bordo, os retiraram dos veículos e os fuzilaram.
Civis ou militares
No entanto, representantes do governo dizem que todas as vítimas eram civis, já que soldados costumam ser transportados em comboios militares ou de avião. Nos últimos meses, a violência em Kandahar tem se agravado.
O número de mortos nos atentados deste domingo não foi confirmado por fontes independentes.
Segundo a polícia, depois de não conseguir parar um dos ônibus, os militantes abriram fogo contra ele, matando uma criança. Em outro veículo, que transportava cerca de 50 pessoas, segundo a polícia, 24 pessoas teriam sido assassinadas. As outras teriam sido libertadas.
Fonte: BBC
NOTA: Poucos sabem, mas o ´radical´ e ´zeloso´ Talebã é um dos maiores produtores e exportadores de droga (ópio) do mundo. Assim, os criminosos financiam seu reino de terror e extremismos. O que impressionam é a falta de apoio que têm os EUA e aliados que estão por lá. Sabe-se, porém, que há bases terroristas, células que tentam expandir os limites dos radicais islâmicos, com bases cada vez mais próximas (e até dentro) da Europa. Alheios ao sofrimento que têm tido os cidadãos, principalmente as mulheres daquele país, o mundo negligencia cada vez mais o Talebã que tem perpetrado ataques cada vez mais violentos; deixando uma mensagem clara à população e ao Ocidente no que pode se transformar o Afeganistão caso o regime de terror volte. Oremos pelos afegãos.
Pr. Artur Eduardo
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