Reino Unido quer penalizar certas formas de prostituição, especialmente no caso de homens que pagam para manter relações com mulheres controladas por cafetões ou vítimas do tráfico sexual. O anúncio foi feito ontem pela ministra britânica do Interior, Jacqui Smith, que revelou uma série de medidas para regulamentar a profissão.
Segundo os planos, que ainda precisam da aprovação do Parlamento, os homens que solicitarem prostitutas controladas por cafetões terão de pagar multa de mil libras (cerca de R$ 3.500), enquanto aqueles que as solicitarem sabendo que estas foram vítimas de tráfico de pessoas serão acusados por crimes de violência sexual e enfrentarão acusações criminais.
Não se levará em conta o argumento do cliente que ignorava as circunstâncias em que as mulheres trabalhavam. O tráfico de mulheres para a prostituição é ilegal no Reino Unido, mas até agora se penalizava somente os responsáveis por levá-las ao país e os que as forçavam a trabalhar neste mercado.
– Estamos determinados a mudar o centro de atenção ao que compra sexo, à pessoa responsável por criar a demanda do mercado da prostituição – explicou ontem uma porta-voz do Ministério do Interior.
Se o Parlamento aprovar os planos da ministra, na Grã-Bretanha, onde comprar e vender sexo é considerado legal, também passará a ser ilegal buscar, em automóveis, prostitutas nas ruas. (Aliás, o que deveria ser ILEGAL em qualquer lugar sério do mundo. Grifo nosso.).
Se depender de Smith, o governo de Gordon Brown dará ainda mais poderes à polícia para controlar ou fechar bordéis, clubes de strip-tease e casas de massagem – estabelecimentos que atualmente estão submetidos à mesma legislação que regulamenta os pubs.
Segundo a proposta, que ainda não foi divulgada em sua totalidade, os clubes noturnos nos quais as mulheres dançam seminuas sobre mesas serão submetidos à mesma legislação da prostituição por cafetões.
– Desaprovo que mulheres exploradas neste país, vítimas do tráfico sexual, sejam tratadas como escravas – declarou a ministra. – Preocupa-me, e acredito que é responsabilidade do governo que um grande número de mulheres envolvidas na prostituição são vulneráveis, e são forçadas a entrar no país. Espero que as pessoas pensem duas vezes sobre a natureza da prostituição, sobre o fato de que há mulheres forçadas e coagidas nisto.
Fonte: JB On-line, Diário de NotícasNOTA: A prostituição, de uma forma geral, é condenável. Traz consigo a inevitável degradação social, repetindo-se a mesma e velha história das antigas civilizações que sucumbiram perante sua própria falta de moral. Foi assim com a Assíria, Babilônia, Grécia, Roma, etc. Paleativos com a prostituição são, de igual modo, uma medida descabida. Se se quer, de fato, cercear as tentativas de tráfico humano, iniba-se toda e qualquer forma de prostituição que, de modo algum, deve ser encarada como uma profissão. Há quem goste de se prostituir, mas esse não é o caso da esmagadora maioria das mulheres que assim o fazem. Estas pobres coitadas estão vendendo seus corpos, em sua maioria, para comerem e terem algo para vestir. Esta é a realidade da prostituição, e não a fantasia até ´glamourizada´ por filmes holyoodianos. Prostituição já é pecado aos olhos de Deus. Deveria ser crime aos olhos dos homens. Bem, e isto não é tudo na Grã-Bretanha. O jornal Diário de Notícias publicou o seguinte, sobre o assunto:
"Nova lei para combater exploração de trabalhadores do sexo. Indivíduos encontrados pela polícia à procura de prostitutas arriscam-se a ver o seu nome publicado num jornal regional ou a receber uma carta de denúncia em sua casa, segundo uma proposta de lei para combater a prostituição ontem apresentada pelo Governo britânico."Pelo menos isso...
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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