Alguns céticos costumam criticar Jesus, afirmando que ele é evidentemente uma muleta. “Ele serve” — as pessoas dizem — “para os fracos, os mancos, que precisam de apoio para suportarem a dura realidade da existência. Mas para as pessoas fortes, determinadas, aquelas que podem tocar a vida por si mesmas, ele é totalmente desnecessário.”
Será que esta crítica é totalmente equivocada? Veja a resposta que John Stott oferece a tal objeção:
1. STOTT, John. Por que sou cristão. Tradução de Jorge Camargo. Viçosa, MG: Ultimato, 2004. p. 106."Começo a minha resposta concordando com a crítica. Jesus Cristo é de fato uma muleta para o aleijado, para ajudar-nos a caminhar aprumados, assim como ele é também remédio para os doentes espiritualmente, pão para os famintos e água para os sedentos. Não negamos essa afirmação; ela é perfeitamente verdadeira. Mas, então, todos os seres humanos são aleijados, doentes, famintos e sedentos. A única diferença entre nós não é que alguns são necessitados e outros, não; é que na verdade alguns reconhecem a sua necessidade, enquanto outros não, por causa do orgulho1.".
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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