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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A discordância do sistema vigente, essa vilã...

´WONDERFUL WORLD´ (´MUNDO MARAVILHOSO´)


Por Olavo de Carvalho
Adaptado por Artur Eduardo


Durante décadas os regimes comunistas e islâmicos praticaram a tortura em massa de prisioneiros políticos, usando métodos que iam das camisas-de-força e choques elétricos até à mutilação e à morte. A quase totalidade dos intelectuais esquerdistas e a mídia chique (a começar, entre nós, pela Folha de S. Paulo , nos EUA pelo New York Times , na Inglaterra pela BBC) não apenas se omitiram de denunciar esses crimes, ao menos com alguma ênfase, mas na maioria dos casos se esforçaram para minimizá-los e até para ocultá-los por completo.

Bastou, porém, a notícia de que os militares americanos gritavam com terroristas iraquianos presos, vestiam calcinhas nas cabeças deles para humilhá-los ou os obrigavam a ouvir CDs de heavy metal, para que uma onda gigante de protestos varresse o planeta, gritando contra a “tortura” e apresentando-se com ares de nobilíssimo apelo aos mais altos sentimentos da humanidade.

São justamente os mais cínicos e brutais que com maior facilidade envergam o manto da autoridade moral, impressionando pelas caretas de compunção e dignidade em que só a parte sonsa da platéia não reconhece o fingimento, a macaqueação histriônica, as lágrimas de crocodilo.

Não espanta que o modelo supremo de virtudes cultuado por essa gente seja Noam Chomsky (foto), um monstro de mendacidade capaz de fazer a apologia do regime Pol-Pot no auge da matança sistemática de dois milhões de civis e logo em seguida acusar de genocídio nazista o seu próprio país por conta de feitos macabros incomparavelmente mais modestos praticados, aliás, nem mesmo pelos EUA, mas por um seu aliado remoto, a Indonésia (ele insiste nisso num recente artigo da revista inglesa Prospect).

Os critérios perversos instituídos pelos Chomskys na mídia internacional, onde pelo menos encontram alguma oposição, são copiados servilmente pelos jornais brasileiros, onde praticamente ninguém os contesta. Com exceções que se tornam tanto mais honrosas porque se contam nos dedos, jornalismo, no Brasil, é militância esquerdista e nada mais. Militância esquerdista subsidiada por empresários covardes, irresponsáveis, oportunistas. Sobretudo incultos, incapazes de informar-se por si próprios e por isto dependentes dos gurus esquerdistas a quem entregam o poder total sobre suas redações, tratam com devoção subserviente e pagam salários indecentemente elevados.

Nessas condições, não há critério de honestidade jornalística que sobreviva.

Argemiro Ferreira, o correspondente da Globonews em Nova York, tem a imensurável cara de pau de negar que haja um esforço organizado para erradicar o cristianismo da cultura americana, e atribui a inocentes considerações mercadológicas a substituição do tradicional “Merry Christmas” ("feliz natal") por “Happy Holidays” ("feliz feriado") nos cartazes do Walmart, do Target etc., substituição que na verdade atendeu a pressões crescentes exercidas pela ACLU e por outras organizações anti-religiosas desde há mais de cinco décadas. Ele está tão satisfeito com a própria ignorância que chega a escrever que os evolucionistas “não vetam a teoria bíblica ou intelligent design , mas acham que deve ser ensinada na aula de religião, não de ciências”. Bem pago para viver nos EUA e informar-se do que aí se passa, não sabe sequer que aulas de religião não existem no ensino público americano. E depois disso ainda se sente à vontade para chamar de “semi-analfabeto” o comentarista da Fox News, John Gibson, que comparado a ele é Isaac Newton.

Alberto Dines, como comentei na semana passada, proclama que a direita católica domina os jornais, mas desafiado por Diogo Mainardi a citar um potentado católico imperando sobre alguma redação, não consegue encontrar um só. Mainardi, em resposta, mencionou dúzias de comuno-petistas nos altos postos da mídia. Como reage Dines agora? Confessa a derrota? Nada. Acusa o adversário de fazer “perseguição macartista” aos senhores da mídia, como se a desproporção numérica entre um só Mainardi e a multidão dos que o odeiam já não bastasse para mostrar quem é o perseguidor, quem o perseguido.

A entrega das redações ao guiamento desses iluminados explica por que a circulação dos jornais diários continua mais ou menos a mesma dos anos 50, enquanto a população do país dobrou, o analfabetismo foi praticamente erradicado e o número de revistas empresariais e especializadas quase centuplicou. A TV, é claro, tem outros atrativos, inclusive a exploração sexual, e vive deles. Mas jornais não sobrevivem à ocultação ideologicamente seletiva das noticias.

Agenda pedófila a todo vapor...
No Canadá, desde 2006, a idade mínima para o cidadãozinho poder ser convidado, sem crime, para participar de qualquer atividade sexual, incluindo sadomasoquismo, foi baixada para 14 anos. Prestem atenção: a liberação mundial da pedofilia está no programa das ONG´s milionárias e se tornará realidade antes de transcorrida uma década. O filme em louvor de Alfred Kinsey (foto), estrelado por Liam Neeson, já é pura preparação psicológica das massas para que aceitem isso sem reclamar. As pesquisas de Kinsey foram patrocinadas pela Fundação Rockefeller, que as impôs como verdade científica a todo o establishment universitário. Hoje sabe-se que Kinsey era pedófilo praticante, que abusou até de recém-nascidos e que subsidiou as “pesquisas de campo” feitas por um criminoso de guerra nazista, contratado por ele para ter relações sexuais com meninos e depois descrever suas reações. Descobriu-se também que suas descrições do comportamento sexual dos americanos não se basearam em pesquisas com pessoas comuns, mas com estupradores e molestadores de crianças, sendo depois falsamente apresentadas como retratos fiéis da média normal dos cidadãos. Em suma, Kinsey era um monstro, um psicopata perigoso. Depois de todas essas descobertas, jamais seriamente contestadas, fazer um filme glorificando o sujeito é, obviamente, estratégia de dessensibilização.

Fonte: Olavo de Carvalho

NOTA: Mundo admirável este em que vivemos! A ambiguidade com que se exaltam ´ícones´ como Kinsey (vd. sua biografia: Jones, James H. Alfred C. Kinsey: A Public/Private Life. Norton, 1997) revela como estão mal de padrões. Além disso, reitero que ainda é ´muito cedo´ para, convenientemente, se esquecer dos horrores perpetrados pelos regimes comuno-socialistas do Oriente... além de ser desonroso fechar os olhos às desgraças dos regimes totalitaristas islâmicos. Mas, fazer o quê?... Muitos parecem querer exatamente este mundo, e conformam-se a ele. Um mundo aonde pedófilos são exaltados, ditadores são ovacionados por ícones acadêmicos, padrões de comportamento são taxados como uma forma pré-seletiva de controle, e a discordância, por sua vez, é cada vez mais mais vista como um sinal de ameaça.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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