Uma exposição em Berlim traz obras de arte contemporânea inspiradas em atentados extremistas realizados em anos recentes. Intitulada Embedded Art, a mostra reúne 30 trabalhos que giram em torno do tema segurança e mostram como os artistas vêem a sociedade depois de atentados ocorridos em diversos países. O título da mostra é uma referência aos chamados "embedded journalists” da guerra do Iraque – o termo em inglês denomina os jornalistas que viram o conflito de perto "embutidos" em tropas americanas.
Para desenvolver os trabalhos, artistas de vários países chegaram a visitar locais de atentados em cidades como Nova York, Londres, Madri, Moscou e Karachi, no Paquistão. O resultado são obras sombrias que giram em torno do medo causado pelos atentados e do forte apelo por mais segurança no mundo atual. Entre os trabalhos expostos na Academia das Artes em Berlim estão telas, pinturas murais, instalações de vídeo, colagens, fotografia e também pôsteres que foram espalhados por toda a cidade de Berlim.
As obras mostram desde um filme sobre o treinamento da polícia alemã até uma central de observação estilizada, “monstros“ representando o medo da população e uma instalação de áudio que demonstra o uso de armas com ondas sonoras. Os organizadores da mostra dizem que a segurança virou “a ideologia da sociedade atual” e é um tema que divide a opinião pública, já que exige um maior controle de cada indivíduo por parte do Estado. Embedded Art fica em cartaz na Academia das Artes em Berlim até o dia 23 de março de 2009.
NOTA: Os terroristas, independente de suas esquizofrenias ideológicas, não entendem que seus atos só fortalecerão a oposição que já existe contra o que, supostamente, defendem. A segurança tem-se de tornado a ´ideologia da atualidade´ pois a Europa ainda tem as marcas de cicatrizes das duas Guerras Mundiais, que varreram o continente, no século passado. Esta nova ameaça, o terrorismo mundial, abriu algumas chagas que estavam cicatrizando, e a resposta, para muitos, será ´desproporcional´. Só sei que com o terrorismo não se brinca, assim como não se deve brincar com o crime, diga-se se passagem, um dos piores erros dos arrefecidos países latinoamericanos. A violência deve ser combatida com serenidade, mas com firmeza; com atenção e sensibilidade às causas da mesma, mas com a determinação necessária a que ela não se alastre. Só quem vive sob áreas que podem ser alvo de terroristas sabe do pânico que o terrorismo causa. É covarde (não declarado), sorrateiro, destrutivo, nefasto. O terrorismo deve ter a atenção que o nome que lhe foi atribuído exige. É um problema emergencial e, é claro, há os que se aproveitam de péssimas condições existentes em ´n´ lugares e por ´n´ etnias para justificarem seus atos bárbaros. A maior prova disso, caro leitor, são os líderes árabes. Não vejo, sinceramente, lideranças árabes (islâmicas) preocupadas em negociar com o Ocidente, mesmo que com todo o aparato folclórico a que têm direito. Não vejo tais intenções. Vejo-os utilizando-se mais e mais da letargia e liberdade ocidentais para, no Ocidente, pregarem seus discursos de ódio, racismo e destruição. O extremista (e todo terrorista é extremista) não deve ter o direito de falar, pois sua causa, na verdade, não tem nada de nobre. Nem é ´um grito de desespero´, haja vista que as lideranças que o fomentam são narcisistas, corruptas e dúbias em seus governos. O que resta para o processo de paz mundial? Que algum líder ocidental se levante como se fosse ´a salvação da lavoura´? De forma alguma, pois toda utopia, neste caso, não é bem vinda. O DIÁLOGO´ é necessário, para que quaisquer entendimentos, por mínimos que sejam, concretizem-se. Sem diálogo só restam atos vazios, tanto de ganância e usurpação ocidental, como de loucura e barbárie de extremistas loucos do Oriente.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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