Quem acompanha este blog sabe que, eventualmente, publico algo sobre o avanço e o combate às drogas. Penso que as drogas constituem-se em um dos maiores problemas sociais, reflexo de uma sociedade que a cada dia perde mais e mais os valores que a transformaram no que ela é. As drogas são o reflexo do ´esgoto social´ pelo qual muitos enveredam, independentemente de classe ou cor. A droga não é intolerente, preconceituosa, parcial. Ao contrário de muitos valores que cultivamos, atualmente, a droga tem entrado e destruído vidas, famílias inteiras, sonhos, e mina a cada dia que passa as sociedades ocidentais com uma força tão destrutiva que, para muitos analistas, a ´solução´ não é mais combater a droga, mas conviver com a mesma.
Engana-se quem pensa que os antropólogos ou sociólogos que defendem o uso de drogas leves o fazem apenas por uma questão de ´simpatia´ com o uso de drogas; práticas sociais públicas, que entraram em vigos em países considerados ´tolerantes´, são verdadeiras demonstrações desastrosas de desespero pelo fato de que, para muitos, o problema das drogas tornou-se algo insolúvel, algo que acompanhará a humanidade, consumindo-a, enquanto a mesma exisitir. Portanto, as drogas são tidas como um ´mal calculado´. O perigo deste tipo de posicionamento é que a linha que divide o controle do usuário pelo Estado ou pelos fornecedores de drogas é tênue, pendendo muitas vezes mais para este último. É por isso que drogas cada vez mais pesadas, como o ´skunk´ (um tipo de maconha usada na Europa, muito mais forte do que a erva daqui do Brasil), o ´ecstasy´ (uma das drogas sintéticas mais usadas pelos adolescentes ocidentais) e, agora, o ´crack´ têm varrido as ruas com uma violência e rapidez impressionantes.
O mal principal do crack é a velocidade com que vicia: Um única ´tragada´ no ´cachimbo´ para fumar a pedra é suficiente para que haja dependência. É, portanto, uma das drogas mais destrutivas. O crack assola São Paulo há anos, e agora chegou ao Rio. Estas duas capitais têm visto cada vez mais de seus habitantes aprisionados e fenecendo ofegantes ante o poder destrutivo e viciante das drogas, com um controle total por parte daqueles que fornecem a droga, fortalecendo a cada dia que passa o ´estado paralelo´, o ´estado´ que é (aí sim) parcial, injusto, esmagador. O vídeo abaixo fala do poder deste ´estado´ frente à incompetência do Estado de direito. Viciados em crack, no Rio, fluem como um rio de ´mortos-vivos´, zumbis urbanos que não sabem de seu passado, estão perdendo o presente e não têm nenhuma perspectiva de futuro. O que posso fazer através deste blog é chamar à atenção o maior número de pessoas possível sobre estes males, e é por isso que peço-lhe, prezado leitor, que indique artigos como este para mais e mais pessoas, principalmente as que estão com algum tipo de envolvimento com as drogas.
Informação é poder, pois tem o poder de mudar paradigmas... Até o paradigma de não se ter paradigmas!! É fundamental que as pessoas saibam algo mais sobre aquilo que estão inalando, fumando ou injetando em seus corpos. Aqui, pois, estão informações relevantes. O primeiro vídeo fala sobre a ascenção do crack nas favelas e periferias do Rio. O segundo, revela como é feita a ´cocaína´. O crack é o refugo da coca, o lixo, aquilo que sobre do processo... As imagens que você vai ver, impressionam. Auxiliem-nos, pois, a informarmos e lutarmos contra o pesadelo destrutivo das drogas.
Fontes: G1, Jornalismo ´b´
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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