Cinquenta palestinos morreram apenas nesta segunda-feira (5) vítimas do ataque de Israel à Faixa de Gaza, segundo Muawiya Hassanein, chefe do serviço de emergência do território controlado pelo Hamas. Entre as vítimas, estão 12 crianças, mortas em Gaza e no campo de refugiados de Jabalia. Novo balanço mostra que 555 palestinos morreram e 2.700 ficaram feridos desde o começo dos ataques aéreos, em 27 de dezembro. Enquanto isso, Israel mantém os bombardeios ao território palestino e intensifica a invasão por terra. E foguetes palestinos seguem atingindo cidades israelenses.
A aviação de Israel atacou mais de 30 objetivos em Gaza na madrugada do domingo para segunda, informou uma porta-voz militar em Tel-Aviv. "A aviação atacou especialmente uma mesquita em Jabalia, onde armas eram escondidas, assim como casas onde também eram armazenadas armas, veículos que transportavam lança-foguetes e homens armados", acrescentou a porta-voz. "As forças terrestres continuaram seu avanço, apoiadas pelos bombardeios de navios da Marinha.".
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que "compreende" o desejo de Israel defender-se dos ataques do Hamas e declarou que um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza deve incluir condições para impedir que os militantes islâmicos ataque cidades israelenses.
"Em vez de se preocupar com as pessoas de Gaza, o Hamas decidiu usar Gaza para lançar foguetes que matam israelenses inocentes", disse Bush a jornalistas na Casa Branca. "Israel obviamente decidiu se proteger. Qualquer cessar-fogo deve incluir condições segundo as quais o Hamas não use Gaza como lugar de lançamento de foguetes."
Quase ao mesmo tempo, a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, disse em entrevista que os EUA querem um cessar-fogo em Gaza "o mais rápido possível', mas contanto que ele seja duradouro.
Perino voltou a defender o direito do Estado de Israel a se defender, mas pediu que ele seja "muito cauteloso no que diz respeito às baixas civis". "Queremos que isso seja reduzido ao mínimo", disse. O presidente francês Nicolas Sarkozy reuniu-se com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e pediu que Israel pare imediatamente com a violência em Gaza .Abbas também negou que seu movimento, o Fatah, esteja "se aproveitando" do ataque ao Hamas, grupo rical. O Fatah foi expulso da Faixa de Gaza em junho de 2007, e agora tem seu poder limitado à Cisjordânia.(AQUI, A REPORTAGEM É CONFUSA, MAS ESCLARECEMOS: QUEM ´EXPULSOU´ O FATAH DA FAIXA DE GAZA FORAM OS MILITANTES DO HAMAS! GRIFO NOSSO!) Mas Israel voltou a rejeitar propostas da Europa relativas à presença de observadores internacionais na Faixa de Gaza após um eventual cessar-fogo. Em vez disso, o Estado judeu defendeu a existência de equipes responsáveis por ajudar a buscar e fechar túneis que possam levar o Hamas a se rearmar.
A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzipi Livni, uma das principais candidatas a primeiro-ministro nas eleições de 10 de fevereiro, disse não ver razão para uma força de observação e monitoramento, uma das várias propostas feitas por potências européias na tentativa de conseguir uma trégua para o conflito em Gaza, que já dura dez dias.
NOTA: Oremos, conforme diz a Bíblia, ´pela paz em Jerusalém´. Esta guerra é terrível, atroz e com consequências imprevisíveis. Que o Senhor Deus tenha misericórdia dos que estão naquele círculo de fogo, podendo morrer a qualquer momento. De fato, agora não é hora de se buscar quem é o responsável pelo ato ´X´ ou ´Y´ ou questionar o inquestionável: Que Israel é o dono da terra, desde sua (observe) ´expulsão´, no século III d.C., pelos romanos. Agora é hora de PARAR com a estupidez da guerra e daqueles para quem a guerra interessa.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário