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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mudando as palavras de mais que um ´abaixo-assinado´ piegas

UM POUCO DE EXERCÍCIO MENTAL NÃO FAZ MAL A NINGUÉM...




O texto a seguir saiu na edição on-line da Folha de São Paulo:
"Acadêmicos brasileiros lançaram um abaixo-assinado em protesto contra o bombardeio que atingiu a Universidade Islâmica de Gaza no dia 30. A instituição, fundada em 1978, foi atacada sob a acusação israelense de fabricar, em seus laboratórios, armas para uso terrorista -o que foi negado pelo presidente da universidade, Kamalain Shaath. Os mais de 120 signatários do abaixo-assinado, que atuam em diversas áreas de instituições como USP, UFRJ e PUC-SP, criticam o ataque israelense à faixa de Gaza. "Não podemos aceitar calados que seja lançado literalmente aos escombros o direito à educação, à dignidade, à vida nessa pequena faixa de terra onde há décadas a população vive na mais absoluta negação", diz o abaixo-assinado.".
O Enézio de Almeida, do blog ´Desafiando a Nomenklatura Científica´, publicou um texto que é ao mesmo tempo um exemplo de exercício mental e um convite à tal prática. Parafraseando o texto da Folha, ele publicou o que bem poderia acontecer se não houvesse tanta parcimônia no caso Israel-Palestinos (que se extende para EUA/Israel vs. resto do mundo anti-Cristão, anti-Judeu e social-democrata):
"Indo na contramão da Nomenklatura científica, um grupo de acadêmicos brasileiros lançou um corajoso abaixo-assinado em protesto contra os constantes bombardeios que atingiram a Universidade de Jerusalém no dia 30 de dezembro de 2008. A instituição, fundada em 1925, foi atacada sob a acusação dos dirigentes do Hamas de fabricar, em seus laboratórios, armas para uso genocida contra os palestinos – o que foi negado pelo presidente da universidade, Prof. Menachem Magidor. Os mais de 120 signatários do abaixo-assinado, que atuam em diversas áreas de instituições como USP, UFRJ e PUC-SP, criticam os constantes ataques do Hamas a Israel e o seu direito de existir pacificamente como nação. “Não podemos aceitar calados que seja lançado literalmente aos escombros o direito à educação, à dignidade, à vida nesse pequeno país, o único democrático na região, e onde há vários anos a população vive no mais absoluto temor de serem mortas pelos foguetes Qasam lançados pelos terroristas do Hamas”, diz o abaixo-assinado.".
Continuo concordando com o Enézio, quando ele escreve o seguinte texto: "Agora, o que não dá para aguentar, e dá até vontade de vomitar, é ver um pequeno grupo de cassandras radicais dentro das universidades públicas se arvorarem agora como os pontificadores do que é certo e errado nesta questão, e falarem por toda a comunidade científica. Os neo-Mengeles precisam saber: Israel tem sim o direito de existir e de se defender. Nesta questão do seu direito à existência, eu estou com Israel e não abro. Quanto a essas cassandras, ora, que vão lecionar nas suas universidades, pois para isso (no caso das federais) nós lhe pagamos salários, em alguns casos, régios salários para serem professores.

Assinar manifesto, ora vão se catar, o Brasil precisa e espera muito mais de vocês do que simplesmente assinar manifestos. Esse grupelho, (devo ter amigos que assinaram) que não representa toda a comunidade científica, deve ler cum granum salis o artigo "Mudar as palavras" de João Pereira Coutinho, Folha de São Paulo, 06/01/2009, sobre o imaginar o Brasil sendo atacado por potências na América Latina, que desejavam aniquilar cada um dos brasileiros. Foi o que eu fiz no texto do manifesto: mudei as palavras Hamas por Israel.".



Pense bem, caro leitor. Há muito mais em jogo nesta guerra ideológica que está sendo travada nos corredores dos centros acadêmicos de boa parte do Ocidente do que minimalismos ideológicos pró-palestinos em Gaza.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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