A associação italiana União dos Ateus e Agnósticos Racionalistas (UAAR) foi proibida de divulgar uma campanha publicitária nos ônibus de Gênova. A concessionária de publicidade nos meios de transporte públicos IgpDecaux considerou que o slogan "Má notícia: Deus não existe; Boa notícia, você não precisa dele" é provocatório e não se enquadraria no código de ética da propaganda italiana. "Não esperávamos a proibição da campanha, mas levávamos em conta o risco que corríamos. O contrato já estava pronto para ser assinado", disse à BBC Brasil Giorgio Villella, organizador dos eventos da UAAR e ex-secretário nacional da associação.
A IgpDecaux, com sede em Milão, argumentou que segundo os códigos 10 e 46 de autodisciplina regulamentar, a publicidade não deve ser ofensiva, e as campanhas não devem lesar o interesse de ninguém. "Se irão apresentar outro slogan poderemos examinar. Não se trata de seguir ou não as indicações da Igreja", afirmou Fabrizio DuChene, administrador-delegado da empresa ao jornal "La Repubblica". A UAAR promete lutar contra a proibição de veicular a mensagem de que Deus não existe. "Vamos pedir que à prefeitura de Genova revogue o contrato com a IgpDecaux. A prefeita da cidade, que é laica, tinha se declarado favorável à campanha, realçando o direito de liberdade de expressão. E iremos até a Corte de Justiça Européia se for necessário", disse Villella.
Fonte: G1
NOTA: Notem como os ateus militantes tentam ´confundir as bolas´ com suas declarações e beligerância. Se afirmam que Deus não existe, como é o caso desta campanha específica, devem provar o que dizem. O contrassenso maior é o fato de que é impossível afirmar a inexistência de algo. Assim, é importante que todos saibam que as afirmações no campo metafísico devem sempre vir subentendidas de a) alguma experiência pessoal; b) evidências que comprovem tal afirmação. A evidência da inexistência de Deus é uma ´piada de mau gosto´, pois à medida que as descobertas científicas proliferam entendemos que a complexidade da vida, e da própria Criação, são elementos que dão suporte maior à idéia de um Criador, um Projetista, e isto é algo que, inclusive, encontra respaldo bíblico (Vide Salmo 10:4 e Romanos 2). A campanha em si não deveria ser proibida por ser ´ofensiva´, mas por ser absurda. Para milhões e milhões, cujas experiências pessoais são tratadas como algum tipo de ´imbecilidade coletiva´, tais dizeres parecerão absurdos. Aqui não é o caso de usar o argumento da quantidade, ou do povo (ad populum), mas o de observar a fenomenologia da religião no seu sentido mais prático: O da experiência espiritual com Deus. Isto é algo inexplicável se se tira Deus da equação. Como foge à regra, a campanha é absurda. Se a UAAR queria parecer menos irracional, colocasse os dizeres que as associações humanistas britânicas publicaram nas campanhas: ´Provavelmente Deus não existe...´. Errado, do mesmo jeito. Mas, poderiam não passar por esse vexame! ;)
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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