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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Enquanto a administração Obama vê com quem negocia no Afeganistão, em um show de incompetência, Talebã volta a ganhar força no país

ENQUANTO WASHINGTON TEM ´RELAÇÕES ESTREMECIDAS´ COM KARZAI, PRESIDENTE DO AFEGANISTÃO, TALEBÃ GANHA FORÇA NO PAÍS




´Shopping afegão´. A miséria é resultado direto da ´gestão´ da destruição provocada pelos soviéticos, que invadiram o país em 1979. Em 1997, o ´Talebã´ tomou conta da maior parte do país, inclusive da capital, Cabul. Os ocidentais, tão raivosos com a ´invasão´ americana no Iraque, deveriam se lembrar um pouco mais do Afeganistão e, inclusive, perguntar aos milhões de afegãos se eles estavam melhor ou pior sob o regime extremista do Talebã.

O presidente do Afeganistão, Harmid Karzai, e o novo enviado dos Estados Unidos para a região, Richard Holbrooke, anunciaram neste domingo que o governo afegão deve participar de uma grande revisão das políticas americanas para o país. Em uma entrevista coletiva conjunta em Cabul, Holbrooke disse esperar que pelo menos um alto funcionário do governo americano visite o Afeganistão todos os meses "para melhorar este esforço conjunto".

Já Karzai afirmou que uma delegação afegã será enviada a Washington para discutir novas maneiras de combater a milícia Talebã. O líder afegão também anunciou que as novas regras para a atuação das forças estrangeiras no país devem entrar em vigor logo - em uma tentativa de diminuir o número de vítimas civis dos conflitos.

Críticas

Após ter sido criticado por membros do governo do presidente americano Barack Obama nas últimas semanas, Karzai disse estar "muito grato" por ter sido envolvido nas negociações. "Estou muito grato pelo fato de o presidente Obama ter aceitado minha proposta de incluir o Afeganistão na revisão estratégica da guerra americana contra o terror.".

Os americanos vinham dizendo que o governo afegão precisa fazer mais para combater a corrupção. A entrevista na capital afegã, organizada meio às pressas, pode ser um sinal de que os dois lados pretendem trabalhar juntos, apesar das relações estremecidas. Mas para muitos membros do governo do Afeganistão, Karzai não é mais popular na Casa Branca.

Antes da viagem, Holbrooke disse que resolver a situação no Afeganistão será "muito mais difícil" do que no Iraque e que ele "nunca tinha visto algo como a bagunça que nós (do governo Obama) herdamos". O enviado americano também visitou o Paquistão, mas apenas deu declarações breves sobre o assunto. Ele ainda deve ir à Índia.

Fonte: BBC

NOTA: ´Bagunça´ foi o estabelecimento de uma base, com muito sacrifício, pela administração Bush, que promoveu a libertação do povo afegão e contou pontos preciosos na lunta contra o ressurgimento do terror, através da Al Qaeda, no Afeganistão. Ninguém fala do Afegnistão na lutra contra o terror... Apenas do Iraque. Se a ´coisa toda´ é apenas por petróleo, porque ninguém fala do Afeganistão? Há petróleo por lá? Não, claro que não. Karzai parece não ser um corrupto, mas é fraco, e a administração Obama está se dando conta disso. Enfraquecê-lo mais ainda não fará muita diferença, pois todo mundo sabe que Karzai foi colocado a dedo por Bush para implementar um início de governo de unidade nacional. Nãto tem tido êxido ultimamente porque custa dinheiro manter tropas no Afeganistão, além de toda a logística para frear os intermináveis e covardes ataques do Talebã. Como a opinião pública mundial, insensível aos afegãos, destruiu as mais fortes linhas de apoio a Bush, a administração Obama (que está se inteirando da dimensão do problema agora) está mais ciente da ´bagunça´ que pegou, mas em parte por culpa sua mesmo. Aprenderão, a duras penas, o que significa serem firmes ante o avanço de forças que são desconhecidas para os liberais materialistas que tem tomado conta das lideranças ocidentais, quase alienígenas, como o pragmatismo de devoção extremista que varre o Oriente, atualmente.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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