Segurança recolhe sapato de manifestante que foi lançado contra Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, quando este palestrava.Um manifestante pró-direitos humanos atirou hoje um sapato no primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, durante a conferência que esse pronunciava na Universidade de Cambridge, sul da Inglaterra. Testemunhas afirmam que o sapato não chegou a atingir Wen, que, no sábado passado, iniciou uma visita oficial de três dias ao Reino Unido, e caiu a vários metros de onde o líder estava.
Sentado a várias fileiras do líder chinês, o ativista, que foi mais tarde detido pela Polícia por perturbar a ordem pública, atirou o sapato após ficar de pé e gritar: "Como podem escutar isso sem protestar?". De acordo com a emissora pública "BBC", o agressor também exclamou: "Como pode a Universidade retratar a si mesma com este ditador?".
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O manifestante foi rapidamente retirado da sala pelos vigias da instituição diante do olhar perplexo de Wen, a quem o ataque deixou paralisado por momentos, segundo as imagens exibidas pela "BBC". Uma testemunha citada pela agência "Press Association" ("PA") explicou que o incidente ocorreu "por volta do final da conferência, quando alguém se levantou e gritou".
"O pessoal de segurança da Universidade foi em direção ao homem, que estava na escuridão, e ele atirou seu sapato, que caiu sobre a tarimba, bastante longe de Wen Jiabao", acrescentou a fonte, de quem a "PA" não divulgou a identidade. Além disso, um grupo de pessoas contrárias à política da China no Tibete se manifestou a 30 metros da entrada do auditório no qual o líder chinês fez seu discurso.
A visita de Wen, que concluiu no Reino Unido a viagem que fez pela Europa, foi marcada por vários protestos em favor do Tibete para pedir o fim das violações dos direitos humanos no território, invadido pela China em 1950.
Fontes: Euronews, YahooNOTA: O que está acontecendo com a imprensa nacional? Quando achei um site com imagens do episódio, era europeu! Não sou adepto de teorias conspiratórias, mas parece-me que, de fato, há uma conspiração nada oculta para minimizar as imagens críticas ao sistema socialista repressivo da China, por uma espécie de conlúio dos ideais revolucionários com a (ao que tudo indica, ´programada´) ascenção do socialismo mundial. Aliás, permita-me usar um neologismo, o ´neosocialismo´, com características de ´abertura de mercado´ mas fundamentalmente centralizador, anticorporativista e fiscalizador. Não estou defendendo os alicerces mais podres do modelo neoliberal econômico que, inegavelmente, foi promotor de um déficit social internacional sem precedentes. Contudo, os erros de um não justificam os do outro. E esta ´ânsia´ em se acobertar algo que ´manche´ as posturas dos países protagonistas deste movimento que evidencia-se a cada dia é, de fato, lamentável, para se dizer o mínimo. Assim, reitero: Em muitos aspectos, infelizmente, a imprensa perde cada vez mais credibilidade!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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