O Exército japonês começou neste domingo a mobilizar as baterias antimísseis Patriot do centro do país em direção a diversas localizações do nordeste, um preparativo para o iminente lançamento do foguete norte-coreano. Os mísseis guiados começaram a ser transferidos às províncias de Iwate e Akita, norte do Japão, por onde o foguete deve passar.
Segundo a agência japonesa Kyodo, os Patriot carregados com mísseis PAC-3 estarão prontos a partir de segunda-feira para apoiar os dois navios antimísseis Aegis que partiram no sábado em direção ao Mar do Japão. Os Patriot seriam os encarregados de interceptar o foguete norte-coreano ou partes do mesmo se estas forem consideradas uma ameaça e sempre e quando os navios Aegis não tiverem conseguido detê-las primeiro.
Na sexta-feira, o governo japonês ordenou às Forças de Autodefesa que destruam o foguete caso as partes do artefato possam cair em território do país devido a uma falha. A Coreia do Norte alega que lançará um satélite que colocará em órbita entre 4 e 8 de abril. Já o governo da Coreia do Sul acredita que o lançamento ocorrerá entre 6 e 8 de abril, devido às condições climáticas. Segundo a agência meteorológica sul-coreana, para o dia 4 estão previstas chuvas na zona do lançamento, conhecida como Musudan-ri, enquanto no dia seguinte estará nublado, o que impossibilitaria as operações.
Fonte: TerraNOTA: O que é uma má reputação, hein? Os países comunistas e aqueles que têm regimes totalitaristas religiosos, como vários Estados islâmicos, são e sempre serão vistos como reais ameaças. E quando me refiro a ´ameaças´, não estou querendo dizer somente em relação ao Ocidente, mas a outros países, seus vizinhos até. Esta tensão que se instaura, agora, no Oriente, a partir de uma fonte improvável (o Japão) não é à toa. A Coréia do Norte tem demonstrado que seus ideais insanos e utópicos de conquista e glória não morreram, apesar de anos de embargos econômico, massacre populacional e distanciamento do mundo hodierno. A aspirações nucleares daquele paíse são, no mínimo, suspeitas. Seu vizinho democrático, a Coréia do Sul, que ainda está tecnicamente em guerra com a CN (nunca assinaram qualquer tratado de paz) quer uma reaproximação com o vizinho (não por causa do país em si, mas por causa de gerações de parentes separados pela ´muralha de ferro invisível´ da CN). Mas, mesmo assim, suspeita de todos os atos do vizinho, pois sabe que seu regime não inspira confiança. Ninguém sabe o que acontece ao certo dentro da CN, o que o torna um dos países mais fechados do mundo. Para chamar a atenção do Ocidente, chantageando-o, como tem feito com seu obscuro programa nuclear ("deem-nos condições de desenvolvermo-nos pois, do contrário, construímos um arsenal nuclear com o qual faremos muito mais estrago") creio ser a CN bem capaz de provocar uma crise dentro da atual crise global, para desetabilizar completamente a região e iniciar a instauração de um caos que fará com que vários países se rendam às suas instâncias. Isto, ao que tudo indica, é o que move a mentalidade doentia do governo de Pyongyang. Mais uma lástima para o nosso já combalido mundo.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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