A revista afirma que apesar de estar em um local público e muito movimentado, o padre abraçou a mulher e deu vários beijos apaixonados na boca.
Cutié, 39 anos, admitiu na terça-feira os fatos em uma carta à comunidade, pediu perdão caso suas ações possam ter provocado dor e tristeza, e garantiu que seu "serviço e dedicação a Deus prosseguirão intactos".
O religioso foi afastado pela arquidiocese de Miami da igreja de São Francisco de Sales, onde celebrava missas que, segundo os fiéis, recebiam um grande público feminino, animado pelo jovem padre de olhos azuis.
O arcebispo de Miami, John Favalora, declarou que "o padre Cutié fez uma promessa de celibato e todos os sacerdotes devem cumprir esta promessa com a ajuda de Deus. As ações não devem ser aprovadas, apesar de seu bom trabalho como sacerdote", disse.
A revista TVNotas USA afirma ainda que, além das fotos, obteve um vídeo em que se vê o padre Alberto "abraçando, beijando e colocando a mão dentro da parte de baixo do bíquini de uma mulher, em uma das praias de Miami". O vídeo não foi divulgado até o momento, mas canais de televisão locais informarm que as imagens foram oferecidas por centenas de milhares de dólares.
O padre Alberto, nascido em Porto Rico, mas de família cubana, tinha uma forte presença na mídia com um programa na televisão a cabo, uma coluna semanal no jornal El Nuevo Herald e um programa na Rádio Paz, a emissora católica da qual era diretor até a explosão do escândalo. Cutié criticava publicamente o celibato e era um defensor fervoroso da vida em casal para os religiosos.
"Um sacerdote pode amar a Deus e amar uma mulher e ter família. Qual é o problema? Na Igreja deveríamos ser mais abertos", afirmou recentemente em uma entrevista. (...) O caso do padre Alberto é mais um de uma longa lista de escândalos na Igreja Católica americana, abalada desde 2002 por milhares de denúncias contra sacerdotes envolvidos em casos de abuso sexual.
Fonte: Notícias Cristãs
NOTA: A sedição da mídia, ávida por ibopes e sem quaisquer receios morais, encontra os elementos que quer nas atitudes de pessoas como o Pe. Alberto, abertamente anticelibatário. Este mar de confusão nas mentes de muitos dos clérigos católicos acerca do celibato não é sem motivo. Observe as seguintes palavras, do Padre John Shuster (casado):
"Como proprietária de terras, a hierarquia medieval sabia que iria ganhar mais poder político, o qual tentava conseguir em cada continente europeu. Um benefício adicional da propriedade de terras era o dinheiro. Ela agora podia coletar impostos dos fiéis e cobrar pelas indulgências e outros ministérios sacramentais. Essa prática contribuiu para a Reforma Protestante e a divisão da comunidade da Igreja Católica Romana, no século 16.
No século 11, os ataques contra os padres casados aumentaram de intensidade. Em 1074, o Papa Gregório VII legislou que qualquer homem que fosse ordenado deveria, antes, declarar o celibato. Prosseguindo em seus ataques contra as mulheres, Gregório declarou publicamente que “a Igreja não pode escapar das garras do laicato, a não ser que os padres escapem das garras de suas esposas”. Dentro de 20 anos as coisas pioraram ainda mais. Em 1095 houve uma escalada de violência contra os padres casados e suas famílias. O Papa Urbano II ordenou que os padres casados que ignorassem a lei do celibato fossem aprisionados para o bem de suas almas. Em seguida, ordenou que as esposas e os filhos dos padres casados fossem vendidos como escravos e que o dinheiro fosse levados aos cofres da Igreja.
O esforço para consolidar o poder da Igreja na hierarquia medieval a desapropriação dos bens e das terras das famílias dos padres alcançaram o ápice em 1139. A legislação que oficializou definitivamente o celibato veio no Concílio de Latrão, sob o papa Inocêncio II. A motivação para essas leis foi adquirir terras em toda a Europa, fortalecendo, assim, o poder do papado. A lei do celibato usava uma linguagem falando de pureza e santidade, mas o seu verdadeiro intento foi solidificar o controle sobre o clero mais baixo e eliminar qualquer confrontação aos objetivos políticos da hierarquia medieval.". Fonte: http://www.cpr.org.br/a_lei_do_celibato_clerical.htm
Bem, o que começou errado tem toda a probabilidade de terminar errado, e pior do que começou. Este é o caso de inferências e ingerências humanas em assuntos eclesiásticos, fora do padrão das Escrituras.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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