NOTA: Bem, é inerente ao ser humano o raciocínio. Este é um atributo necessário à humanidade, e não contingente, como na ótica da psicologia evolucionista. Partindo-se do princípio de que é algo necessário, então entendemos porque o organismo desta criança luta para sobreviver sem a maior parte do cérebro. As terminações nervosas, responsáveis pelas funções que a mantém viva, desenvolvem-se normalmente. Se todo o pensar (e aí, caro leitor, inclua-se a idéia de ´mente´) reduz-se ao cérebro, o que estaria acontecendo com este bebê? Meio-pensando? Obviamente que não, embora tenhamos que admitir que a cognição não funciona no ser humano com este problema pelo fato de o mesmo não ter as condições necessárias para tal exercídio necessário para o ser ´ser humano´. O ´defeito´ (de onde vem a palavra ´deficiente´) presente no organismo do anencéfalo NÃO invalida o fato de que a cognição é inerente ao ser humano. O anencéfalo anseia por raciocinar cognitivamente, o que pode ser demonstrado através da luta natural de seu corpo pela sobrevivência. Aqui não há um meio-humano, mas um ser humano humano completo.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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