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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Americanos dizem ´NÃO´ ao casamento gay

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA REVELA: AMERICANOS SÃO CONTRA O CASAMENTO HOMOSSEXUAL

Uma pesquisa de opinião pública do Gallup divulgada em 01/06 diz que a maioria dos americanos continua a se opor à equiparação das uniões homossexuais ao casamento natural, e quase metade crê que permitir “casamentos” do mesmo sexo mudaria a sociedade para pior. Cinqüenta e sete por cento dos entrevistados na pesquisa disseram que “os casamentos entre indivíduos do mesmo sexo não devem ser reconhecidos pela lei como válidos, com os mesmos direitos que o casamento tradicional”, enquanto só 40% apoiaram o “casamento” homossexual.

Os números indicaram uma tendência crescente de apoio ao casamento tradicional. Numa pesquisa semelhante, 53% se opuseram ao “casamento” do mesmo sexo em 2007 e 56% em 2008. Aqueles que aprovaram o “casamento” homossexual caíram de 46% em 2007 para os atuais 40. Uma pergunta separada na pesquisa revelou que quase metade dos americanos, 48%, diz que permitir “casamentos” legais do mesmo sexo mudaria a sociedade para pior.

Isso é mais do que três vezes os 13% que crêem que o “casamento” homossexual legal mudaria a sociedade para melhor. Os restantes 38% disseram que não teria efeito algum na sociedade ou não tinham opinião sobre o assunto. Quando a pesquisa foi analisada por grupos etários, verificou-se que a maioria (59%) dos jovens de 18 a 29 pensam que o “casamento” homossexual tem de ser legalizado, enquanto o apoio ao casamento natural chegou a 66% nos grupos etários mais velhos.

Fonte: Julio Severo

NOTA: Isto é uma prova do que venho dizenho há tempos - o americano, de um modo geral, é provinciano e conservador. E não é só o americano, não. Isto acontece com o latinoamericano, o europeu (de um modo geral), enfim, com o ocidental médio. Dizer que a maioria das pessoas é completamente liberal quanto aos costumes é um argumento que se revela falacioso a partir de pesquisas como esta, do Gallup. E há um motivo para se pensar assim. Não é o fato (minimalista) de querer ´saber com quem se vai para a cama´, mas as motivações que estão fazendo a sociedade assumir um papel cada vez mais promíscuo, licencioso. É lógico que tais práticas reverberarão na própria organização social e haverá implicações interrelacionais a curto, médio e longo prazos. Afirmar que isto é um fenômeno social "inevitável" assemelha-se àquelas ideias malucas de alguns sociólogos e antropólogos contemporâneos que insistem em tratar a sociedade como uma algo entificado, com vida e vontade próprias, sempre ´acima´ das vontades dos indivíduos. Este pensamento é duas vezes errôneo: primeiro, porque o fator social deve ser uma soma dos valores individuais; segundo, porque já que é necessário que haja parâmetros mais gerais que governem da maneira mais justa possível a todos, é preciso que se respeitem os valores dos diversos setores da sociedade. Quando os valores de setores distintos conflitam, é necessário que se observe o que a maioria deseja, e o que ficar decidido, decidido está. Não penso, em absoluto, em qualquer tipo de opressão das minorias. Mas esta é a base do estado democrátido de direito: Todos podem falar, nunca impor. O que os setores que representam os interesses dos grupos LGBT´s querem é, de fato, impor uma condição e, observe, à maioria. Isto é inadmissível. Se o que acabei de falar não fosse um fato, não haveria necessidade de pesquisas como esta, em que se pergunta à população em geral o que este pensa do casamento gay. É óbvio que a sociedade (observe pelo próprio teor da pesquisa) não está considerando apenas o imediatismo do casamento gay em si, mas as implicações sócio-familiares que tal abertura acarretaria. E penso como a maioria americana: tal abertura teria consequências prejudiciais à sociedade.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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