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quinta-feira, 18 de junho de 2009

"Sexo casual" e suas consequências

AUMENTAM A INCIDÊNCIA DE "SEXO CASUAL" NO PAÍS E OS RISCOS QUE A PRÁTICA TRAZ CONSIGO

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira uma pesquisa que é tida como a maior já realizada sobre o sexo no Brasil e que aponta que entre 2004 e 2008 o brasileiro passou a fazer mais sexo casual (mantido entre parceiros sem relacionamento fixo), mas passou a fazer menos uso do preservativo.

A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade (PCAP), ouviu 8 mil pessoas em todas as regiões do País no último trimestre de 2008. Segundo a pesquisa, em 2004, 51,6% das pessoas usavam camisinha em todas as relações sexuais enquanto em 2008 o índice passou para 46,5%. "A comparação dos resultados da PCAP 2008 com os da mesma pesquisa realizada em 2004 acenderam o alerta para o Ministério da Saúde", disse o estudo.

Em 2004, 4% das pessoas ouvidas haviam tido mais de cinco parceiros casuais no ano anterior. Em 2008, o mesmo índice mais que dobrou e chegou a 9,3%. Neste contexto, a pesquisa divulgada hoje aponta ainda um maior conhecimento sobre os riscos de DST e aids: mais de 95% da população sabe que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. Além disso, 90% dos brasileiros sabem que a AIDS não tem cura.

Fonte: Terra

NOTA: Será que "...o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV", conforme aponta a reportagem? Numa sociedade em que se houvesse o mínimo (o "mínimo") de conscientização (e olhe que não falo apenas sob a perspectiva cristã, não!...), as pessoas estariam promovendo a reflexão sobre o fenômeno. Por que isto vem acontecendo? Quais são as implicações psico-socio-econômicas no dobro de uma prática que, como é certo, não traz consequências apenas físicas, mas psíquicas também. Sexo casual sem camisinha não é sinônimo de risco apenas por causa de DST´s, mas gravidez indesejada, gravidez indesejada ´na adolescência´ (que é um caso específico), mais e mais gastos com o tratamento de doenças - e é isto que o governo não quer citar, explicitamente - aumento da promiscuidade e as consequências sociais advindas. Parece-me, prezado leitor, que quando chamamos a sociedade à atenção para o problema da promiscuidade sexual, o discurso, para muitos, perde o sentido a priori, porque se reveste de uma temática "religiosa". Este tipo de posicionamento ignorante é extremamente prejudicial para a própria sociedade, inclusive se estiver sob a tutela de líderes políticos com tal visão minimalista da realidade e, por conseguinte, irresponsável. Em praticamente todos os aspectos, o sexo casual é uma prática nociva, irrefletida e com consequências sociais em diversas áreas. Deveríamos pensar sobre fatores como estes, ao invés de entregarmo-nos hedonisticamente a uma satisfação que pode, inclusive, sair muito, muito cara.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Célio R. disse...

Isto é resultado de uma politca irresponsavel, que prega que a imoralidade é algo benefico para o ser humano, uma anticultura que promove o sexo casual como evolução de uma sociedade, e castidade e compromisso como coisa do passado. Há uma deformidade moral na sociedade, que colhe como resultado de sua libertinagem jovens iniciando cada dia mais cedo sua vida sexual, familias desestruturadas, mães que nem largaram direito as bonecas e passam um amadurecimento fora de tempo, doenças que ceifam vidas e muitos outros problemas que já são notaveis na sociedade.

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