O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira, 3, o projeto de lei que institui o Dia Nacional da Marcha para Jesus. Participaram da cerimônia, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o presidente da Câmara, Michel Temer, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, estavam presentes no evento. O projeto marca um novo lance nos esforços de Lula para se aproximar do público evangélico, que, segundo estimativas, representa 15% do eleitorado.
Segundo Crivella, a lei que cria a Marcha para Jesus apenas oficializa uma comemoração que já ocorre regularmente em caráter informal em várias cidades brasileiras. A solenidade contou com a participação de representantes de várias igrejas evangélicas, inclusive dos bispos Estevam e Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. O casal voltou ao Brasil no começo de agosto, depois de um período de dois anos e seis meses de prisão e liberdade condicional nos Estados Unidos. Eles foram condenados após tentar entrar no país com US$ 56 mil não declarados.
Oração
Antes do início da cerimônia, Estevam Hernandes fez questão de puxar uma oração pela saúde da ministra Dilma, que deu entrevista nesta quinta-feira dizendo que está curada do câncer linfático. Dilma é a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência em 2010. De acordo com as informações da Presidência, a Marcha para Jesus teve origem em Londres e hoje ocorre em diversos países. "Oramos por ela, pela família dela e pela saúde dela", disse Estevam ao deixar a sala de cerimônias do CCBB, atual sede do governo. Após a bênção à ministra, o casal Hernandes convidou Dilma para participar, no dia 2 de novembro, em São Paulo, da Marcha para Jesus, quando pretende reunir pelo menos quatro milhões de pessoas. "Ela disse que, se for possível, estará sim presente", contou Hernandes, que não quis falar em apoio à candidatura da petista às eleições presidenciais de 2010. "É muito cedo para falar em apoio a candidatos", respondeu.
Fonte: EstadãoNOTA: Primeiramente, parabéns ao Estadão pela notícia. De todos os grandes websites de notícia, o Estadão é o único que, eventualmente, disponibiliza informações singulares, importantes (a questão da Marcha para Jesus versa sobre um movimento a nível mundial!) e sem as discriminaçõs habituais da grande mídia (a chamada "oficial").
Quanto à questão da Marcha em si... Bem, o evento é sofrível, em muitos lugares, quanto à tarefa de evidenciar um testemunho verdadeiramente cristão, posto que a maior parte dos organizadores parece estar preocupada com a quantidade, do que com a qualidade. O evento existe, não para aglomerar pessoas, mas para passar uma mensagem: a de que cristãos de todo o mundo não têm medo ou vergonha de exaltarem a pessoa do Senhor Jesus Cristo e mais: enfatizar a importância de resgatarmos os preceitos cristãos em nossa sociedade. A Marcha, contudo, tem se transformado (em vários lugares) de trampolim político para uns; "carnaval de crentes", para outros, e assim vai. Sou a favor do evento, sim, contanto que aconteça nos moldes para os quais foi formatado, no início.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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