O Programa Mundial de Alimentos (PMA), agência especializada da ONU, advertiu ontem que o número de pessoas passando fome no mundo todo superou, pela primeira vez, a marca de um bilhão. Uma em cada seis. Mais precisamente, 1,02 bilhão.
São três soldados. Faço questão de escrever o nome dos três. Fábio Santos e Silva, José Ronaldo do Nascimento e Jorge Wendel Lins de Souza. Encontrei os três, na manhã de domingo, na V-9, em Olinda. Um exemplo. A história é a seguinte. O JC publicou uma matéria chamada À Flor da Pele. É um relato triste de três irmãos albinos nascidos numa família negra. Vivem trancados em casa porque não têm protetor solar. Também não têm óculos. Ontem, estava na casa da mãe deles, Rosemere, 27 anos. "Ai meu deus. João, o que é isso? Tem polícia lá fora. Meu deus. O que foi? Não gosto disso. Não gosto." As crianças também ficaram assustadas. Já viram o tio ser assassinado. Faz um mês. Depois de acalmá-la, fomos até a porta. Com o jornal na mão, o soldado Fábio Santos e Silva se apresentou. "Vim conhecer vocês. A gente é responsável pelo policiamento aqui na área" Foi o cartão de visita. Foram convidados a entrar. Os soldados disseram que estavam abastecendo a viatura e viram a foto da família na capa do jornal, assinada por Alexandre Severo. Acharam interessante e resolveram comprar. Descobriram que era uma família da V-9. Saíram do posto e foram procurar a casa. Encontraram pouco tempo depois. "Ficamos sensibilizados com a comovente história. Estamos aqui para conversar um pouco e ajudá-los. Conhecemos muitos comerciantes e donos de farmácia. Vamos entrar em contato com todos eles para ajudar a família.". Os três não estavam ali a mando de ninguém. Não era uma cena produzida pela assessoria de imprensa oficial para apresentar o programa Polícia Amiga. Eram apenas policiais, soldados, fazendo trabalho de polícia. Só isso. Aproximação solidária com a comunidade. Afeto não faz mal a ninguém. Essa é a polícia do bem.
Um rio de sujeira ao lado de casebres, numa favela em Manila, Filipinas. A poluição é tanta que já se tornou parte do cenário local. Esta foto é realmente impressionante e mostra que, apesar dos recorrentes apelos à conscientização ecológica, o mundo está cada vez mais sujo.Homem coleta peixes mortos, no Lago Giunqiao, em Hubei (China central). As águas do lago, outrora limpo, estão poluídas pelo excesso de sujeira despejada por fábricas da região. A franca aceleração econômica chinesa tem causado, com cada vez mais frequência, cenas dantescas como esta.
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