A Justiça libertou nesta segunda-feira (14) um preso que, segundo a polícia, mesmo de dentro da cadeira chefiava o tráfico de drogas do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, criticou a decisão. Alexandre Mendes da Silva, o Polegar, conseguiu o direito de deixar a cadeira durante o dia, depois de cumprir um sexto da pena. Mas terá que retornar às 22h. O presidiário cumpre pena por tráfico desde 2002.
Beltrame criticou a libertação do suposto traficante e pediu mudanças na lei que permite que um preso considerado perigoso volte às ruas sem cumprir a totalidade da pena. “O poder judiciário, o Ministério Público, e a Secretaria nós temos que obedecer isso, nós não concordamos com o que foi feito hoje". O Tribunal de Justiça informou que o juiz que decidiu pela libertação do preso seguiu o que prevê a lei.
NOTA: Além de transmitir a sensação de benévola, a lei ainda causa má impressão do Judiciário, que parece extremamente eficaz no cumprimento "do que a lei prevê" para elementos classificados como "perigosos à sociedade", conforme palavras do secretário de segurança pública do Rio. Há tempos que as autoridades executivas em todas as instâncias clamam por mudanças no Código Penal Brasileiro, sem sucesso. Os crimes aumentam, inclusive em periculosidade; bandidos continuam zombando da Justiça (ou da falta dela) e o Judiciário, cabalmente e com uma prontidão impressionante em fazer cumprir "o que a lei prevê", mais parece uma mãe soltando à torta e à direita elementos como o que foi solto. Isso é o Brasil!...
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário