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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

É algo inteiramente novo? É o fóssil de um ´ancestral humano´? Veja mais um capítulo da novela evolucionária!

ERA UMA VEZ..... UM FÓSSIL DE MAIS UM PRIMATA EXTINTO. NADA MAIS!....


Adaptado por Artur Eduardo

O ridículo. Esta, talvez, seja a condição em que deve se encontrar um dos principais propagadores de "Ida", tido como o mais conservado exemplo fóssil de uma única linhagem para humanos e símios. Em outras palavras, o "santo graal" da teoria evolucionista. O alvoroço foi tanto, que o The History Channel veiculou um documentário intitulado "O Elo Perdido". O blog Design Inteligente reporta:
"O famoso editor da BBC Sir David Attenborough envolveu-se, fazendo um documentário intitulado (Uncovering Our Earliest Ancestral: The LinkDescobrindo o Nosso Primeiro Ancestral: O Elo Perdido), para explicar porque é que Ida é "o elo que nos conecta diretamente com o resto do reino animal". Co-patrocinado pela BBC e pelo The History Channel, o programa atraiu um público maciço. ... O Good Morning America e o Nightline fizeram a cobertura do fóssil. A National Geographic chamou-lhe a espécie elo-perdido "crítica". A ScienceDaily e um comentarista da revista Discover elogiou a Ida como o nosso "ancestral humano de 47 milhões de anos". A Skynews disse ao público que a prova "desta espécie de transição finalmente confirma a teoria da evolução de Charles Darwin da evolução".

Vídeo com a primeira parte do documentário "O Elo Perdido", veiculado pelo THC. Por causa da "selva acadêmica", os pesquisadores responsáveis por "Ida" o mantiveram em segredo por mais de dois anos. O dr. Jorn Hurum, da Universidade de Oslo, chegou a afirmar que "os livros de história falariam deste fóssil, pelos próximos 100 anos"... bem, só se for como um dos maiores fiascos da história da teoria evolucionária.

Há alguns meses atrás, a "Ida" estava sentada no topo do mundo. Ela tinha sido louvada como a "oitava maravilha do mundo", cujo impacto "sobre o mundo da paleontologia" seria como "um asteróide caindo na Terra". Caindo, certamente. Em 21 de outubro, a Nature publicou um artigo anunciando que "um fóssil de primata do Egipto com 37 milhões de anos, descrito hoje na revista Nature, empurra um fóssil polêmico alemão conhecido como Ida para fora da linhagem humana". Wired também publicou um artigo, observando que, "longe de dar origem aos ancestrais dos seres humanos, o Darwinius de 47 milhões de anos parece que apenas se extinguiu, sem deixar descendentes", citando ainda um paleontólogo que chamou Ida de "um terceiro primo duplamente removido ... só muito distantemente relacionado a antropóides vivos e fósseis".

Mas Ida recebeu grandes honras dos principais meios de comunicação, enquanto durou o sensacionalismo. (...)

Com a ajuda do Google, a Ida tornou-se viral: Um dos termos de busca mais usado naquele dia era "encontrado elo perdido". Mesmo o Drudge Report foi influenciado pelo frenesi da mídia, anunciando a Ida como noticia de cabeçalho. (Casey Luskin, "The Big Ida: The Rise & Fall of Another Missing Link & Outros Media Hype," Salvo10 (Autumn, 2009). Levou apenas alguns meses para Ida ir do estatuto de celebridade do "elo perdido" para o estatuto de apenas mais um primata menor extinto. Como a Nature relata agora:
"Dentes e ossos do tornozelo do novo especime egípcio mostram que a Ida de 47 milhões de anos-Ida de idade, formalmente chamada de Darwinius masillae, não está na linhagem de símios e macacos (haplorhines), mas pertence aos antepassados (adapiforms) dos lêmures e dos lorinae".
"Ida está tão longe da linhagem humana quanto é possivel estar e ainda assim poder ser considerada um primata", diz Christopher Beard, um paleoantropólogo no Museu Carnegie de História Natural, em Pittsburgh, Pensilvânia, que não esteve envolvido em qualquer equipe de pesquisa. (Rex Dalton, “Fossil primate challenges Ida's place”, Nature, Vol. 461:1040 (October 21, 2009).

A boa notícia é que parece que as cabeças frias estão agora a prvalecer em relação a Ida. Wired observa que o relatório atual sobre as divergências em relação à Ida é um progresso, "o tipo de diálogo que faltou na estréia exagerada do Darwinius". Onde mais assistimos a uma "estréia exagerada" de um fóssil, sem "diálogo"? "Ardi"(Ardipithecus ramidus).

Na verdade, com o seu artigo intitulado "A humanidade tem uma mãe com 4,4 milhões de anos", Wired foi um dos inúmeros meios de comunicação principais que auxiliaram na estréia exagerada de Ardi. Mas a maioria daqueles cúmplices não disse nada sobre a ambiguidade e a falta de concordância em torno do esqueleto reconstruído de Ardi. Parece que também outros elos perdidos estrearam com um monte de sensacionalismo e sem muito diálogo.


Está em curso nos bastidores uma análise ciêntifica recolhida de uma forma calma e cuidadosa, mas muito pouca dissidência científica em relação aos relatos dos mídia está sendo divulgada ao público. Em vez disso, vemos que os meios de comunicação, trabalhando com certas tribos "evangelísticas" dentro da academia, estão descaradamente usando esses fósseis como oportunidades para impingir Darwin. Quanto tempo "Ardi" vai manter o seu estatuto de elo perdido favorito?

Fonte: Design Inteligente

PS.: Essas são as idas e vindas da teoria evolucionária... E, hipócrita e ingenuamente, os evolucionistas seguem com sua fluidez circunstacialista, adequando-se a todos os cenários evolucionários inimagináveis. O cientista Christopher Beard, que chegou a dizer esta pérola (que pode ser lida no artigo, acima): "Ida está tão longe da linhagem humana quanto é possivel estar e ainda assim poder ser considerada um primata", além de não dizer como ele chegou a esta "ofuscante" conclusão, parece não ter entendido que a anatomia comparada é o principal veio justificador da teoria evolucionária. Bem, talvez ele tenho dito isso porque não há indicações de que tal fóssil pertença a um dos eventuais ancestrais do homem, bem como parece não ter examinado com a exaustão que o peso de uma declaração, como aquela, suscita! Acho que Darwin estaria batendo com a cabeça no fundo do caixão, se soubesse, e pensando o seguinte: "Quantos discípulos trouxas eu tenho".

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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