Uma das mais famosas psicólogas francesas causou polêmica ao defender, em um livro recém-lançado, que a infidelidade masculina é boa para o casamento. No livro Les hommes, l'amour, la fidélité ("Os homens, o amor, a fidelidade"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de "seu próprio espaço" e que para eles "a infidelidade é quase inevitável". Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência "libertadora" ao aceitarem que "os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais" e que a infidelidade é "essencial para o funcionamento psíquico" de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres.
Para Vaillant, divorciada há 20 anos, seu livro tem o objetivo de "resgatar a infidelidade". Segundo ela, 39% dos homens franceses foram infiéis às mulheres em algum momento de suas vidas.
Fraqueza de caráter
"A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres. Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio", diz a psicóloga. "Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável", afirma. Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter "uma fraqueza de caráter". "Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem", afirma ela.
NOTA: Algumas coisas me deixaram curioso, nesta reportagem. Primeiro, não deveria ser, no mínimo, a maioria absoluta de homens infieis para que a referida psicóloga pudesse falar alguma coisa, em termos estatísticos? Mas observe que foi a crassa minoria (39%), segundo ela mesma!!! Segudo, gostaria de saber se algum aspecto da vida desta mulher divorciada há 20 anos e que, pelo que pude perceber, nunca mais casou, interfiriu de alguma forma naquilo que está defendendo? Teve casos extraconjugais? Por que ela nunca mais casou? Quem sabe para ser, ela mesma, um caso extraconjugal... É muita imbecilidade para uma pessoa só, prezado leitor. Além do mais, é típico desses pseudoestudiosos (muitos dos quais, europeus) liberais e pós-modernos atrelarem todos os aspectos da vida, espiritualidade e moral do ser humano à "cultura"; pois, com isso, eles lançam uma mensagem: tudo o que é "culturalmente inaceitável aos padrões atuais podem (e devem) ser transformados, afinal, tudo é ´cultura´"!
Que a Igreja consiga fazer valer a voz das Sagradas Escrituras em meio a esta turbulenta e promíscua sociedade em que vivemos.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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