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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Quais as implicações deste fato (algo que não se ´via´ todo dia)?

CASAMENTO CELEBRA A UNIÃO ENTRE UMBANDISTA E "EVANGÉLICO"

As areias de Copacabana, templo da maior festa de fim de ano do mundo, receberam milhares de fiéis nesta terça-feira, durante as celebrações em homenagem a Iemanjá. E a praia mostrou que o casamento entre religião e democracia é possível. Diante de 20 mil pessoas, a cantora Ângela Thomaz, de 40 anos, celebrou sua união em uma cerimônia afro com o sargento Antonio Silva Junior, de 47 anos. Criado na religião evangélica, o noivo realizou o sonho da mulher.


Estamos juntos há 13 anos e nos casamos há dez no civil e no religioso, na Igreja Católica e na Evangélica. Agora, renovamos votos. Foi o meu presente — contou Ângela, que é umbandista. — Somos todos filhos de Deus. Não tem por que haver intolerância religiosa. É para Deus que cada um vai prestar contas — pregava o noivo.


Barcos com oferendas
Do Mercadão de Madureira, partiram cerca de 20 ônibus, que levaram os fiéis ao Posto 4, onde foi celebrada a união, com festa ao som dos atabaques e cânticos afro. Cerca de oitenta barcos com oferendas foram entregues ao mar. Para não poluir as águas, todos os objetos de plástico e de vidro foram doados. Já a Congregação Espírita Umbandista do Brasil reuniu cerca de dez terreiros em uma festa que atraiu milhares de religiosos. A forte chuva foi vista como bênção. Mãe de santo Miriam de Oyá, é uma das líderes religiosas que organizou a cerimônia, reunindo 20 mil pessoas nas areias de Copacabana.


— A chuva é sinal de Oxalá, que abranda corações e esfria as cabeças. O ano será de Oxalá e Iemanjá, orixás ligados à família. Será muito abençoado para casamentos e para a união, harmonia e amor — explica a mãe de santo Miriam de Oyá.


Fonte: Genizah, Blog Missionário


NOTA: Sinto muito, mas afirmar que o tal Antonio Silva é "evangélico" revela como é característico nos tempos pós-modernos a suplementação da real ideia de Cristianismo pela frivolidade ´onipresente´ do conceito de "religião e cultura". Tudo, hoje, é "cultural", inclusive quaisquer aspectos religiosos. Inclue-se o Cristianismo na panaceia religiosa da atualidade ao ponto de vários "evangélicos" não mais discernirem os limites doutrinários daquilo que o Cristianismo professa quando fala de obediência aos preceitos de Deus, liberdade espiritual, etc. A confusão generalizada que se dá por tal negligência evangélica resulta, não só em atitudes miscigenadoras como esta, mas - o que consider pior -, num frenesi "sinédrico" em que personagens, como os fariseus e saduceus dos evangelhos, escabelam-se em posições polarizadas, como bonecos sem consciência de mais um sistema religioso, nada mais do que isso. Esta é a visão que se quer impor acerca do Cristianismo e, em nome da "tolerância" (o que é politicamente correto), da boa convivência e de conceitos universalistas (da globalização religiosa) muitos cristãos têm, infelizmente, cedido às pressões externas e descaracterizado a mensagem bíblica, especificamente a evangélica (dos Evangelhos), transformando-a, ao fim, em um monstro incompreensível, estranho inclusive ao próprio Jesus.

Que o Senhor Deus tenha misericórdia de nossa inércia espiritual e de nossa inépcia quanto ao compromisso que temos com a mais sublime tarefa que nos foi confiada por Jesus Cristo, expressa nas Escrituras, de levar sua mensagem salvífica a todos quantos perecem nas trevas do pecado, da imoralidade, da violência esdrúxula, da feitiçaria, idolatria e todas as formas de rebeldia contra Deus.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

Um comentário:

Anônimo disse...

É com um nó na garganta que cada vez sinto mais a heresia daqueles que USURPAM e CONSPURCAM o nome "evangélico", que vem do Evangelho ou as Boas Novas do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo

JP

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