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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PF realizando operações e prendendo como nunca... mas, adianta?

AÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL EM 2009 RESULTARAM EM 4,5 MIL PRISÕES

O balanço apresentado nesta segunda-feira (21) pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, mostra que as ações da Polícia Federal em 2009 resultaram em 4.534 prisões. Dessas, cerca de 75% foram mandados de prisão preventiva: 3.392. Em 2008, a PF realizou 3.969 prisões, das quais 2,3 mil preventivas. A ações de combate à corrupção mobilizaram a PF em 43 operações especiais em 2009, resultando em 386 suspeitos detidos, entre os quais 83 servidores públicos de todos os poderes do Estado. “O combate à corrupção vai aumentar no próximo período em razão de que a PF está preparada para combater esses crimes. Tudo isso pode ser demonstrado na qualidade cada vez maior do inquérito e no número de prisões preventivas que vem crescendo”, avaliou Tarso Genro.

Além das atividades de combate à corrupção, operações da PF envolvendo crimes relacionados ao tráfico de drogas (72), crimes cibernéticos (10), previdenciários (27), ambientais 20) e contrabando (17) totalizaram 281 operações no ano, em dados finalizados em 15 de dezembro. Ao apresentar os dados, o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, fez uma avaliação da natureza das ações do órgão e afirmou que o objetivo tem sido evitar ações midiáticas e melhorar a qualidade das provas reunidas nas investigações. “Queremos trocar o impacto do momento de realização da operação pela condenação dos envolvidos. De nada adianta termos operações de grande visibilidade se a prova não tiver qualidade. Ela tem um efeito imediato na população, mas não surte resultado”.

Fonte: G1

NOTA: Parabéns à Polícia Federal e que a mesma continue com o objetivo correto de reunir provas verdadeiras e válidas nos processos que envolvam crimes como o tráfico de drogas, corrupção e os demais que pertençam à investigação federal. Contudo, se não houver uma profunda e urgente reforma no código penal brasileiro de pouco efeito serão as ações das polícias e do Ministério Público, no Brasil. A máxima popular "a polícia prende, a Justiça solta" reflete a sensação de falta absoluta de punição que a população sente, evidenciando que as penas atuais e as formas que as mesmas estão sendo aplicadas não estão satisfazendo o premente senso de justiça do país. São necessárias penas mais duras para crimes terríveis, como estupro, pedofilia, assassinato e latrocínio (assalto seguido de morte), com as mesmas sendo cumpridas na íntegra. O que se tem no Brasil é uma espécie de "paraíso" da deliquência, pois a lei tem uma série de anuências às penas, que podem ser exigidas por bons advogados, cujos serviços são comprados a peso de ouro, que por sua vez são pagos pelos mais ricos; e é por isso que se tem razão quando se diz que "o rico não fica preso", pois o sistema é falho desde a base. A população chora, com "fome e sede de Justiça". Felizmente, ninguém escapará da Justiça divina, que há de alcançar todo o homem!

Em Cristo Jesus,

Pr. Artur Eduardo

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