Um novo livro do biólogo evolucionista Nicholas Wade, “The Faith Instinct: How Religion Evolved and Why it Endures”, relaciona a religião com a evolução da humanidade e o instinto de preservação da espécie. Wade defende que a prática religiosa, ao contrário do que autores ateus como Richard Dawkins pregam, é um componente que permitiu à sociedade humana se desenvolver.
Wade defende que a religião estabeleceu regras morais que fizeram indivíduos se sacrificarem em nome do grupo, facilitando sua sobrevivência. O autor também aponta diferença entre as religiões que se ancoram mais no místico, como as aborígenes, do que no plano moral, como é o caso do catolicismo.
O livro aborda temas polêmicos, como a fuga dos judeus do Egito. De acordo com Wade, isso não passaria de um mito. O autor também discorda da história oficial do Islamismo. Para ele, os muçulmanos provavelmente são dissidentes de seitas cristãs.
Fonte: Opinião e NotíciaNOTA: Como sempre, "biologozinhos" com síndrome de "serem aquilo que não são". Primeiro, o pseudo-filósofo Richard Dawkins, um ateísta fanático, defensor da estúpida exclusão a priori da ideia de Deus (defendo que Deus não pode ser "incluso" ou "excluído" a priori, mas sempre a posteriori. Os chamados "pressuposicionalistas" defendem que a ideia de Deus está ligada à própria ontologia humana, pois aquela, na verdade, precede esta. Como a ideia de Deus é racional, então não seria de admirar que os homens nascecem com uma predisposição natural à ciência da existência do Criador. Creio que, filosoficamente, esta posição é mais aceitável do que - repito - aquela que parece ser estúpida mesmo, a exclusão apriorística de Deus); depois, pseudo-cientistas, caras como Christopher Hitchens, que ninguém sabe qual formação têm, mas que posam como eméritos filósos da ciência. E, agora, "condescendentes" biólogos evolucionários como Nicholas Wade, que, com um senso de piedade e misericórdia invejável, destina sobras de migalhas históricas à "religião" (e com isso entenda-se majoritariamente o Cristianismo) como um bom catalisador de moral... ora, é muita estupidez para uma pessoa só, prezado leitor!!! Não acredito que alguém estude e estude, forme-se e depois valha-se de um computador ou uma caneta para escrever sobre um assunto acerca do qual, obviamente, não tenha qualquer domínio, haja vista o minimalismo imediato com o qual o referido autor tratou a questão da fé (religiosa): apenas pelo viés da biologia evolucionária, talvez a menor das perspectivas pelas quais deva se olhar o papel da religião, mesmo sob um olhar exclusivamente antropológico. Reduzir o papel da fé a um catalisador de moral e bons costumes são ideias do século XIX, ultrapassadas e há muito rejeitadas por modelos sociológicos e psicológicos desenvolvidos ao longo de todo o século XX. Fora isto, há o próprio viés filosófico da religião, cujas bases (observe, digo-o em relação à religião em si, isto é, ao processo da religiosidade) transcendem qualquer ideia de "evolucionismo biológico" que, ao contrário, em nada teria compatibilidade com aquele. A moral não é a consequência do processo da religiosidade (em si), caro sr. biólogo redescobridor da roda, mas a causa. É pelo fato de o homem já ter o conceito intrínseco de moral, de ética, do transcendente, do eterno que ele desenvolve sistemas nos quais adeque estas ideias, premente em seu coração, a si mesmo. Não "Deus", mas a ideia do "certo" e do "errado" estão presentes na alma human, e digo isto pois é este o caminho tomado pelo "biólogo (pseudo-estudioso) das religiões" para pintar um quadro em que a religião encaixe-se perfeitamente à sua pressuposição filosófica materialista.
Tsc, tsc, tsc, tsc... "grória a Darwinhimmmm!....."
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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