O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que termo pejorativo já não se aplica a países que hoje são motores do crescimento mundial. A advertência de Zoellick contra o uso de “velhos padrões” foi feita nesta quarta-feira, 14, em discurso que antecede as reuniões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, que vão acontecer em Washington na próxima semana. Ele ressaltou que o antigo conceito de “Terceiro Mundo” não faz mais sentido e que e os países ricos já não podem impor sua vontade aos países em desenvolvimento.
“As placas tectônicas econômicas e políticas estão se movendo”, disse Zoellick.
O termo “Terceiro Mundo” foi oficialmente adotado pela primeira vez em 1955 na Conferência de Bandung, que reuniu países asiáticos e africanos na Indonésia. Ele definia os países que não eram aliados diretos nem dos EUA nem da URSS.
Fonte: Opinião e NotíciaNOTA: A questão não é mais "econômica" (como se tudo se limitasse a isto!...). É, penso eu, primordialmente sócio-econômica! Há uma significativa diferença, sim, se entendermos que as questões sociais estão atreladas e indissociáveis às questões econômicas. O rombo social que se vê nos chamados "países emergentes", reflexo de décadas de regimes (econômicos) frágeis, com pouco ou nenhum resultado real no bem estar da população, é uma marca indelével e triste que nos lembra de nossa colossal distância da realidade dos países chamados "industrializados". Portanto, ainda tem muito sentido em se falar em "Terceiro Mundo", sim.
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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