
O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais.
O documentário apresenta entrevistas com destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.
O filme seria exibido pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando em caso de desobediência multar a administração do MAM-RJ e também intimidando o secretário de cultura, que acabou sendo despedido três dias depois.
Durante os anos noventa, o filme foi mostrado ilegalmente em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo tentou caçar as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo através da Justiça Brasileira, mas o pedido lhe foi negado. O filme teve acesso restrito a essas pessoas e só se tornou amplamente vistos a partir da década de 2000, graças à popularização da internet.
A Rede Globo tentou comprar os direitos para o programa no Brasil, provavelmente para impedir sua exibição. No entanto, antes de morrer, Hartog tinha acordado com várias organizações brasileiras que os direitos de televisão não deveriam ser dados à Globo, a fim de que o programa pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas e quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o programa quando os advogados da emissora descobriram isso, mas o filme permanece proibido de ser transmitido no Brasil.
Entretanto, muitas cópias em VHS e DVD vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na Internet, por meio de redes P2P e de sítios de partilha de vídeos como o YouTube e o Google Video (onde se assistiu quase 600 mil vezes). Contrariando a crença popular, o filme está disponível no Brasil, embora em sua maioria em bibliotecas e coleções particulares.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
NOTA: Nem tudo na Globo é, necessariamente, algo mau. Há muitos cristãos fiéis que trabalham nos bastidores desta emissora e que têm orado pelos que a comandam, a fim de que não sejam meros marionetes de satanás e que ´acordem´ do profundo sono espiritual de querer satisfazer-lhes os desígnios sem oferecer qualquer resistência. É longa a história (e acusações) da Rede Globo com preceitos que são claramente anticristãos. Inimiga praticamente declarada dos evangélicos, a Rede Globo já tentou, inclusive, mostrar uma imagem bizarra e inverossímel dos cristãos evangélicos brasileiros, o que suscitou inúmeras críticas - inclusive de intelectuais e personalidades não-evangélicos -; em contrapartida, sua insistente propaganda de práticas e crenças antagônicas ao cristianismo - em suas novelas e minisséries, principalmente -, desmistificam claramene a idéia de que a emissora de televisão não tem ligação com qualquer religião em particular, por não ter espaços abertos exclusivamente a programas religiosos em sua grade. A Globo simplesmente não precisa abrir objetivamente estes espaços, uma vez que os valores esotéricos e místicos que são defendidos por sua liderança, claramente são repassados aos telespectadores sempre que a programação produzida pela empresa permite.
Além disso, como fica claro no documentário, inclusive, a prática global de "informar desinformando", isto é, para que os fatos coadunem-se às suas ambições e metas próprias: o que pode ser percebido dentro das grandes mudanças sócio-político-econômicas vividas no Brasil, desde inícios da década de 70, quando da implementação efetiva da emissora. Hoje, com o poder de, literalmente, derrubar e manter governos, alianças com a poderosa emissora brasileira são disputadas a ferro e fogo. Usar a máquina global, cujo alcance é praticamente todo o território nacional, é o sonho de muitos políticos e, daí vêm as consequências das inúmeras negociatas escusas que foram feitas nestas quatro décadas e meia em que a Globo viu a si mesma se impor como "a maior formadora de opiniões do Brasil"; e cujo líder, o falecido Roberto Marinho, se tornar um ícone que, em termos de influência, vai muito além do cidadão Kane!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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