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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Links para o polêmico (e censurado) documentário: "Muito Além do Cidadão Kane", que mostra a história de como a Globo tornou-se o que é

DOCUMENTÁRIO: "MUITO ALÉM DO ´CIDADÃO KANE´" (1993) - UMA ANÁLISE MINUCIOSA SOBRE A HEGEMONIA E A GIGANTESCA INFLUÊNCIA DA REDE GLOBO

"Beyond Citizen Kane" (no Brasil, "Muito Além do Cidadão Kane") é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog produzido em 1993 para o Canal 4 do Reino Unido. A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, poder e suas relações políticas. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criada em 1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como o fez Kane.

O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais.

O documentário apresenta entrevistas com destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.

O filme seria exibido pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando em caso de desobediência multar a administração do MAM-RJ e também intimidando o secretário de cultura, que acabou sendo despedido três dias depois.

Durante os anos noventa, o filme foi mostrado ilegalmente em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo tentou caçar as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo através da Justiça Brasileira, mas o pedido lhe foi negado. O filme teve acesso restrito a essas pessoas e só se tornou amplamente vistos a partir da década de 2000, graças à popularização da internet.

A Rede Globo tentou comprar os direitos para o programa no Brasil, provavelmente para impedir sua exibição. No entanto, antes de morrer, Hartog tinha acordado com várias organizações brasileiras que os direitos de televisão não deveriam ser dados à Globo, a fim de que o programa pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas e quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o programa quando os advogados da emissora descobriram isso, mas o filme permanece proibido de ser transmitido no Brasil.

Entretanto, muitas cópias em VHS e DVD vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na Internet, por meio de redes P2P e de sítios de partilha de vídeos como o YouTube e o Google Video (onde se assistiu quase 600 mil vezes). Contrariando a crença popular, o filme está disponível no Brasil, embora em sua maioria em bibliotecas e coleções particulares.



Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4


Parte 5


Parte 6


Parte 7


Parte 8


Parte 9

NOTA: Nem tudo na Globo é, necessariamente, algo mau. Há muitos cristãos fiéis que trabalham nos bastidores desta emissora e que têm orado pelos que a comandam, a fim de que não sejam meros marionetes de satanás e que ´acordem´ do profundo sono espiritual de querer satisfazer-lhes os desígnios sem oferecer qualquer resistência. É longa a história (e acusações) da Rede Globo com preceitos que são claramente anticristãos. Inimiga praticamente declarada dos evangélicos, a Rede Globo já tentou, inclusive, mostrar uma imagem bizarra e inverossímel dos cristãos evangélicos brasileiros, o que suscitou inúmeras críticas - inclusive de intelectuais e personalidades não-evangélicos -; em contrapartida, sua insistente propaganda de práticas e crenças antagônicas ao cristianismo - em suas novelas e minisséries, principalmente -, desmistificam claramene a idéia de que a emissora de televisão não tem ligação com qualquer religião em particular, por não ter espaços abertos exclusivamente a programas religiosos em sua grade. A Globo simplesmente não precisa abrir objetivamente estes espaços, uma vez que os valores esotéricos e místicos que são defendidos por sua liderança, claramente são repassados aos telespectadores sempre que a programação produzida pela empresa permite.

Além disso, como fica claro no documentário, inclusive, a prática global de "informar desinformando", isto é, para que os fatos coadunem-se às suas ambições e metas próprias: o que pode ser percebido dentro das grandes mudanças sócio-político-econômicas vividas no Brasil, desde inícios da década de 70, quando da implementação efetiva da emissora. Hoje, com o poder de, literalmente, derrubar e manter governos, alianças com a poderosa emissora brasileira são disputadas a ferro e fogo. Usar a máquina global, cujo alcance é praticamente todo o território nacional, é o sonho de muitos políticos e, daí vêm as consequências das inúmeras negociatas escusas que foram feitas nestas quatro décadas e meia em que a Globo viu a si mesma se impor como "a maior formadora de opiniões do Brasil"; e cujo líder, o falecido Roberto Marinho, se tornar um ícone que, em termos de influência, vai muito além do cidadão Kane!

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

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