Quando um telejornal noticia algo como "10 pessoas foram encontradas decapitadas em Ciudad Juárez, na fronteira entre México e EUA", a maioria das pessoas, entre bocejos e inquietações com o horário, não se atém àquilo que foi dito: mais mortes violentíssimas por causa do tráfico! Que sempre houve assassinados ligados ao tráfico de drogas, não é novidade. O que é perturbador é a forma estamos encarando tais mortes - um "efeito colateral" característico na guerra ao e do tráfico - e todas as implicações que circunscrevem a mesma. Vidas aos montes estão se perdendo em meio a esta guerra que, ultimamente, alcançou índices inimagináveis de crueldade.
No dia 15 de Janeiro, o blog Borderland Beat [Furo (jornalístico) da Fronteira], que se especializa em assuntos ligados ao tráfico de drogas no México e na região de sua fronteira com os Estados Unidos e à criminalidade a ele associada, publicou uma nota chamando a atenção para um número sinistro até para um país como o Brasil, que tem algo em torno de 45 mil homicídios por ano: até o dia 14 deste mês (quer dizer, anteontem) 507 pessoas já tinham assassinadas pelo tráfico no país, só neste ano (2011), incluíndo 3 prefeitos e 22 menores. Isto dá algo em torno de uma pessoa a cada 40 minutos, segundo o artigo.
Além dos números absolutos, a violência ligada ao tráfico de drogas no país choca muito pelo nível da brutalidade. As vítimas (parece que, no mais das vezes, traficantes rivais dos assassinos) não são apenas executadas (muitas vezes em chacinas): elas são frequentemente decapitadas, desmembradas, mutiladas, submetidas a todo tipo de sevícias antes de serem mortas.
No último sábado dia 8, por exemplo, foram encontrados em Acapulco os corpos de 27 pessoas, 14 das quais foram decapitadas e 1 desmembrada -- pelo visto, traficantes concorrentes do mandante da coisa. Os restos mortais destas quinze vítimas foram despejados feito lixo na caçalda do Centro Comercial de Plaza Sendero. As autoridades locais acreditam que quem está por traz da chacina é o homem da foto acima, o traficante Joaquín Guzmán Loera, El Chapo (O "Nanico").
A cinco fotos subsequentes são de vítimas desta chacina em particular e o vídeo que se segue também é sobre ela. As fotos e vídeos posteriores a estes são uma ínfima amostra randômica de outros casos do horror promovido por esta gente. O nível da selvageria dos caras impressiona até para o padrão das coisas que nós costumamos colocar aqui neste blog -- quem nos acompanha, sabe do que estou falando.
Fonte: The Examiner
Fonte: Borderland Beat
Fonte AQUI.
Postado em 2 de fevereiro de 2010 AQUI.
Fonte AQUI.
A data da foto aparece em sua base, o local parece ser Ciudad Juárez.
Fonte: Borderland Beat, 25 de junho do ano passado.
Há um vídeo de arrepiar os cabelos nesta mesma página,
mas não foi possível incorporá-lo aqui;
você pode assisti-lo por lá, se tiver estômago.
Há um vídeo de arrepiar os cabelos nesta mesma página,
mas não foi possível incorporá-lo aqui;
você pode assisti-lo por lá, se tiver estômago.
Acapulco: Dois homens desmembrados.
Fonte: Borderland Beat, 27 de dezembro de 2010.
Fonte: Borderland Beat, 27 de dezembro de 2010.
Corpos de traficantes encontrados em 4 de junho de 2009,
na cidade de Caborca Sonoyta.
Observe as amputações.
Fonte AQUI.
Decapitados e castrados em Ciudad Altamirano, 3 de dezembro de 2010.
Os três corpos e suas partes amputadas foram jogados na frente
do jornal "El Debate de los Calentanos", juntamente com
uma nota: "Isto é o que vai acontecer com quem apoiar
a família Michoacana".
Fonte: Borderland Beat
Fonte: Dextra
NOTA: É, prezado internauta, "uma imagem fala mais do que mil palavras". E, infelizmente, isto é apenas a ponta do iceberg. Muito mais pessoas estão perdendo suas vidas por nada. Homens endemoniados - com a conivência e inércia criminosa e inescrupulosa das autoridades - avançam em seus planos malignos e simplesmente não se vê uma só campanha séria do que é realmente o tráfico de drogas no mundo! A Igreja também precisa parar com os eufemismos desnecessários, quando tratar do tema. É ISTO AÍ o que está acontecendo na guerra suja do tráfico e quem "banca" isto tudo é o usuário, favelado ou "filhinho de papai", é a dondoca da elite, o empresário, os profissionais desprovidos de ética e civismo, enfim, todos os que consomem drogas e que, ao meu ver, tornam-se mais cúmplices do que vítimas neste sórdido sistema.
Diga NÃO às drogas!
Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
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